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Economia

Bolsonaro sobre inflação: “Consequências da política do ‘fique em casa'”

Apesar de reconhecer a alta nos preços, mandatário culpa medidas de isolamento social pelos reajustes nos alimentos e combustíveis.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reconhece que a inflação no país está alta e “complicada”, bem como os valores do litro da gasolina e do etanol. Como justificativa para a elevação dos preços em diversos produtos, o mandatário atribuiu a culpa às políticas de isolamento social, usadas para conter a disseminação da Covid-19.

Leia mais: Bolsonaro declara que “boatos” de desarmonia geram alta nos combustíveis

“O mundo todo está sofrendo com a inflação, consequências da política do ‘fique em casa’”, declarou o presidente.

Indo no sentindo contrário à declaração de Bolsonaro, a inflação exacerbada vem sendo puxada para cima em razão do aumento no preço de produtos alimentares, com a pressão do câmbio favorável à exportação, ampliação da oferta do auxílio emergencial e a quebra de safras.

Outro fator que contribui para a escalada é o aumento nos preços dos combustíveis derivados do petróleo, que ficam vulneráveis às oscilações do valor internacional do barril.

“Somando tudo isso ainda temos o problema da maior crise de falta d’água dos últimos 91 anos, que afeta a geração de energia. Não bastasse os problemas de geração de energia, em 2012, a senhora Dilma Rousseff resolveu fazer uma boa ação e diminuiu em 20% o preço da energia elétrica. A popularidade dela foi lá em cima, mas desequilibrou a questão das empresas do setor”, conclui Bolsonaro como forma de justificar os reajustes.

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