Economia
Quais as chances de a Méliuz se tornar o novo Banco Inter ou Nubank?
Apesar de queda no último mês, ações da empresa acumulam uma alta de 267% desde o último IPO, realizado em novembro de 2020.
Depois de se destacar na nova safra de empresas com a onda de Ofertas Públicas de Ações (IPOs), a Méliuz vem se tornando um dos grandes destaques mercadológicos do setor financeiro dos últimos meses.
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Mesmo depois de um trimestre considerado fraco, com queda de 40% em agosto, analistas afirmam que a companhia pode entregar mais daqui para frente. Isso porque as ações da empresa acumulam uma alta de 267% desde o último IPO, realizado em novembro de 2020.
Comparação entre Nubank e Banco Inter
Frente a todo esse otimismo, acabam sendo inevitáveis as comparações com outros casos de sucesso, como o do Nubank e do Banco Inter. Murilo Breder, analista da Nu Invest, destaca que a Méliuz remete ao início do Nubank, ao focar toda sua atenção para oferecer a melhor experiência aos usuários.
“Esse nível de serviço lembra o início do Nubank, que começou focando toda a sua atenção em fornecer a melhor experiência possível em um serviço até então considerado estagnado no mercado: o cartão de crédito”, declarou o analista.
Ele cita que a companhia chegou a registrar um Net Promoter Score (NPS) – métrica desenvolvida em 2003 pelo estrategista de negócios e palestrante Fred Reichheld – de 85 em seu serviço de cartão de crédito em junho do ano passado e de 70 pelo seu marketplace.
Para fins comparativos, uma nota entre 50 e 75 representa um serviço de qualidade, enquanto entre 76 e 100 é considerado um serviço de excelência. No caso do Nubank, por exemplo, o NPS é de 83, enquanto no Inter gira em torno de 80.
“O que começou com um foco em varejo, agora caminha em direção aos bancos digitais e com um nível de serviço (medido pelo NPS) semelhante ao das principais referências brasileiras atualmente: Nubank e Inter”, completa Breder sobre o crescimento da Méliuz.
Vale destacar que mesmo com a queda no último mês, as ações da Méliuz se mantêm atraentes, como aponta o último relatório do BTG enviado aos seus clientes. Recentemente, o banco elevou o preço-alvo da companhia de R$ 40 para R$ 60, o que implica em uma alta de R$ 48,5% no percentual de recomendação de compra.
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