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Agronegócio

Com alta nos casos de queimadas, número de animais silvestres resgatados aumenta

A Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis (Apass) conta hoje com mais de mil animais, sendo todos resgatados

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Diariamente, muitos animais chegam machucados por diferentes motivos na Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis (Apass). Mas nessa época do ano, em virtude do tempo seco, onde aumentam os casos de queimadas na região, a demanda pelo serviço da associação é ainda maior.

A ONG conta hoje com mais de mil animais, sendo todos resgatados. Ela funciona como um centro de triagem e reabilitação de animais, e assim que recuperados, voltam ao habitat natural.

As queimadas causam prejuízos como danos físicos, queimaduras e intoxicação pela inalação de fumaça. Alguns bichos, como os felinos, conseguem escapar das queimadas, mas na fuga correm o risco de serem atropelados.

Além disso, outro fato preocupante é o abandono de filhotes. Por serem mais novos e sensíveis, o cuidado deve ser maior. Muitas vezes os adultos conseguem escapar, mas os filhotes ficam para trás, ou quando acabam morrendo, os pequenos são levados para o berçário das ONGs, que ficam lotados.

Centenas de animais de diferentes espécies, ficam sem condições de voltar para a natureza depois de recuperadas e passam a morar no local. É o caso de jabutis, antas, araras, maritacas, papagaios, tamanduá-bandeira, veado, macacos de diferentes espécies e algumas onças pardas.

O habitat natural desses bichos demora anos para se recompor devido às queimadas. Por conta disso, o espaço está sendo ampliado para melhor acomodar todos eles, mesmo que temporariamente.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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