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Conselho do FGTS amplia valor de financiamento habitacional
Programa Casa Verde e Amarela priorizou cidades de 50 mil a 100 mil habitantes
Atendendo pedido da construção civil – por conta da elevação dos custos do setor – o conselho curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) anunciou, ontem (13) a ampliação do teto do valor de imóveis para financiamento pelo programa Casa Verde e Amarela.
Novas faixas – A proposta consiste na correção no teto do valor do imóvel, que subiu 10% nos municípios com população de 20 mil a 50 mil habitantes; 15% aos que possuem população entre 50 mil e 100 mil habitantes; 10% aos maiores (de regiões metropolitanas) e sem reajuste para municípios com menos de 20 mil habitantes.
Valor máximo – Com o reajuste aplicado pelo governo, o valor máximo do imóvel do programa habitacional em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília passa de R$ 240 mil para R$ 264 mil. Já aqueles municípios com mais de 100 mil habitantes ou regiões metropolitanas da Região Sul, Espírito Santo e de Minas Gerais, o teto sobe de R$ 215 mil para R$ 236,5 mil.
Inflação de 17,35% – Os valores variam de acordo com a região do país e com o tamanho da cidade. O maior teto é o da região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília (R$ 264 mil). O menor é de R$ 135 mil para cidades com menos de 20 mil habitantes nas regiões Norte e Nordeste. De acordo com fontes do conselho curador, esse é o primeiro reajuste do teto do valor de imóveis do programa habitacional, depois de fevereiro de 2017. No período acumulado de 12 meses, a inflação do setor de construção é de 17,35%.
Retomada de obras – Em substituição ao petista Minha Casa Minha Vida, o bolsonarista Casa Verde e Amarela pretende retomar obras paralisadas em administrações anteriores, além de regularizar imóveis de famílias de baixa renda, aumentar a oferta e reduzir juros para o financiamento imobiliário. Como meta geral, atender, até 2024, um déficit habitacional de quase 2 milhões de famílias, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
Três grupos – Pelo programa anterior, havia as faixas: um (para famílias com renda de até R$ 1.800), um e meio (renda entre R$ 1.800 e 2.600), dois (entre R$ 2.600 e R$ 4.000) e três (entre R$ 4.000 e 7.000). A partir de agora, serão apenas três grupos: o primeiro, com renda familiar de até R$ 2.000, fará jus a benefícios, como receber imóvel subsidiado, acessar financiamento com juros reduzidos, fazer regularização fundiária e reformas no imóvel. O segundo grupo, na faixa entre R$ 2.000 e R$ 4.000) e o terceiro, de R$ 4.000 a R$ 7.000, para aqueles que têm acesso a financiamentos com taxas de juros um pouco mais altas do que o primeiro patamar, além da regularização fundiária.
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