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Criptomoedas

Banco Inter divulga estudo sobre gerações de criptomoedas

No estudo, banco coloca a Bitcoin como pioneira e a Cardano como destaque na terceira geração de criptomoedas.

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O Banco Inter disponibilizou um estudo onde aborda as gerações de criptomoedas no mercado, destacando o Bitcoin como pioneira e a Cardano como destaque da terceira geração. No texto, a equipe do Inter Research faz comparações com as gerações X, Y e Z, que classificam perfis de investidores.

Veja também: Crise da Evergrande faz criptomoedas caírem até 18%; Como fica o Bitcoin?

O material destaca o Bitcoin como a mais importante moeda digital da primeira geração, pontuando que ela “tem se mostrado bastante resiliente nos últimos 12 anos desde seu surgimento”.

Embora tenha alta volatilidade no mercado, o banco acredita que a moeda digital cumpriu sua função principal. Além disso, os pesquisadores avaliam que ela ainda é uma das mais seguras do mundo.

“Os desenvolvedores do Bitcoin foram pioneiros ao criar um sistema de pagamentos descentralizado, isto é, que não dependesse da confiança em terceiros, e sim de poder computacional gerado pela rede como um todo”, diz o relatório.

Segunda geração

O estudo aponta que a segunda geração das criptomoedas pode ser representada pelo ether. Ele também menciona o papel fundamental dos contratos autônomos (ou “smart contracts”), que executam automaticamente diversas funções pré-estabelecidas.

“Um exemplo seria permitir que você envie recursos para seu amigo se, e apenas se, hoje for quarta feira. Apesar de extremamente simplista, este exemplo demonstra bem qual era objetivo dos idealizadores da segunda plataforma mais famosa, a Ethereum”, acrescenta.

No que diz respeito ao “problema do oráculo”, o banco cita a Chainlink como rede capaz de atravessar essa barreira.

Terceira geração já existe?

Os especialistas do Inter afirmam que já existe uma terceira geração de criptomoedas. Para eles, a Cardano poderá ser pioneira em aplicações em blockchain.

“Cardano é mais maleável e permite mudanças no protocolo de forma mais simples e menos burocrática”, avaliam.

A Polkadot (DOT) também é apontada como destaque da terceira geração de criptomoedas. No fim do material, os pesquisadores afirmam que as próximas gerações deverão trazer mais inovações ao mercado.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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