Economia
IPCA-15 já projeta inflação acumulada de dois dígitos
Índice prévio da inflação oficial aponta alta de 10,05% em 12 meses
Antes mesmo de o mercado observar uma taxa Selic (básica de juros) chegar aos dois dígitos, a inflação brasileira já ‘conquistou’ esse patamar, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro – divulgado nessa sexta (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que apontou alta acumulada em 12 meses de 10,05%.
Rescaldo hiperinflacionário – Prévia da inflação oficial, o IPCA-15 registrou, em setembro corrente, uma variação positiva de 1,14%, maior percentual para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, quando bateu 1,63%, ainda sob o rescaldo do período hiperinflacionário imediatamente anterior.
Vilões aparecem – Sintomaticamente, gasolina e energia responderam pelos maiores aumentos, ambos com variação positiva de 0,17 ponto porcentual. No que toca aos grupos, as maiores altas couberam aos transportes (2,22%); alimentação e bebidas (1,27%) e habitação (1,55%).
Combustíveis em alta – Enquanto o aumento da gasolina passou de 2,02%, em agosto, para 3% este mês – acumulando alta de 39,05% em 12 meses – os demais combustíveis também registraram altas expressivas para o período, como o etanol (4,55%), gás veicular (2,04%) e óleo diesel (1,63%). No grupo, destaque para as passagens aéreas, que decolaram 28,76% em setembro.
Alimentação fora de casa – No que toca ao grupo alimentação e bebidas, a maior elevação ficou com a alimentação no domicílio, que avançou, de 1,29% em agosto para 1,51% em setembro, ao passo que as carnes subiram 1,10%; a batata-inglesa encareceu 10,41%; o café moído cresceu 7,80%, assim como o frango em pedaços (4,70%), frutas (2,81%) e leite longa vida (2,01%).
Energia no pódio – Já o pódio da carestia ficou para a energia elétrica, que aumentou 3,61% no mês, apesar de o percentual representar uma ‘desaceleração, ante os 5% de aumento aplicados em agosto último quando passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 2 – acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 kWh (quilowatts/hora) consumidos. Para este mês, o acréscimo nas contas corresponde a R$ 14,20 para os mesmos 100 kWh.
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