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Economia

Para reduzir valor dos combustíveis, Bolsonaro tenta “ajuste” em contratos

Chefe do executivo declarou que não pretende quebrar acordos, mas que busca “maneiras legais” para evitar novas subidas dos preços.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou que o Brasil poderá ajustar contratos no ramo dos combustíveis como forma de reduzir os valores cobrados nas bombas. A afirmação foi feita durante a inauguração de obras no metrô em Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira, 30.

Leia mais: Preço do botijão vai cair pela metade “se Deus quiser”, declara Bolsonaro

O mandatário reforçou que não pretender quebrar acordos já firmados, porém é preciso encontrar “maneiras legais” para evitar que novos reajustes nos combustíveis sejam aplicados. Bolsonaro frisou ainda que o país é um grande produtor de gás e autossuficiente na fabricação de petróleo.

O discurso do presidente é uma reposta aos apoiadores e à categoria dos caminhoneiros, que consideravam começar uma nova paralisação em razão do reajuste no diesel. Lembrando que a Petrobras elevou em 8,9% o valor do combustíveis nas refinarias na última quarta-feira, 29, chegando a cobrar R$ 3,06 pelo litro.

Vilões da inflação

Um dos que se mobilizaram à favor das declarações de Bolsonaro foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), que colocou em pauta uma PEC que estabelece uma alíquota fixa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O tributo incide no preço final dos combustíveis de cada estado brasileiros.

Os combustíveis se tornaram os grandes “vilões” da inflação no Brasil nos últimos meses. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio nas bombas varia de R$ 6,09, no caso da gasolina, R$ 4,71, em relação ao etanol, e de R$ 4,70, no caso do diesel.

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