Economia
Operadora do Galeão mira privatização do Santos Dumont
Iniciativa compensaria escassez de passageiros em voos internacionais
Um dos setores mais afetados pela pandemia, a aviação civil ainda luta para decolar. A escassez de passageiros para voos internacionais, que se tornou crônica nos últimos anos, obrigou a empresa Changi, de Cingapura, atual operadora do Aeroporto Antônio Carlos Jobim, o popular Galeão, a manter no radar o interesse imediato no processo de privatização de outro aeroporto, o Santos Dumont – localizado no centro do Rio de Janeiro – prevista para o amo que vem.
Meta distante – De acordo com fontes ligadas à Changi – detentora de 51% do consórcio RIOGaleão, em conjunto com a Infraero – a aquisição do Santos Dumont compensaria o fato de que jamais a operadora asiática conseguiu alcançar as metas de sua concessão no Galeão.
Investidor estrangeiro – Ao mesmo tempo, a empresa de Cingapura estaria se empenhando em conseguir um investidor estrangeiro, interessado em montar o consórcio com vistas a arrematar o Santos Dumont. Na verdade, a estratégia da Changi é assumir a coordenação conjunta de ambos os aeroportos, a fim de atingir a lucratividade planejada.
Sétima rodada – Um teste para a atratividade da aviação comercial brasileira será, sem dúvida, a sétima rodada de concessão de aeroportos – que incluirá o terminal de Congonhas (SP) – que tem chamado a atenção de gigantes operadoras estrangeiras, como a francesa ADP e a Ferrovial.
Santos Dumont ‘restrito’ – Enquanto a privatização não chega, a empresa asiática estaria tentando convencer o governo federal a restringir os voos no Santos Dumont às pontes aéreas entre Rio-São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. De qualquer modo, a ideia de restrição operacional do Santos Dumont não foi bem recebida pelo governo federal,
Acerto de contas – Em outra frente, a Changi solicitou à Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério de Infraestrutura, permissão para efetuar um acerto de contas, como antecipação ao recolhimento da outorga a vencer, mediante aplicação de desconto.
Crivo do TCU – Para se tornar efetiva, a proposta, antes, tem de passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU). No paralelo, a empresa estrangeira encaminhou solicitação à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no sentido de ‘fazer um reequilíbrio do contrato, descontando os efeitos negativos da pandemia, ao longo da concessão, que se encerra somente em 2039.
R$ 2 bi – Desde 2014, quando foi leiloado, até hoje, foram investidos no aeroporto cerca de R$ 2 bilhões na adequação da infraestrutura, a fim de ser compatível com uma demanda anual de 37 milhões de passageiros.
Recuo de 55% – Segundo dados da Anac, nos primeiros oito meses deste ano, o movimento no Galeão chegou a 4,6 milhões de passageiros, 55% dos 13,5 milhões de passageiros, registrados em igual período de 2019.
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