Carros da Ford aparecem entre os mais vendidos no setor de seminovos

A venda de veículos cresceu 14% entre agosto e setembro de 2021. O dado foi fornecido pela startup especializada no assunto Carupi. Ela trabalha com intermediação da venda de veículos desde 2019.

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Venda de carros usados cresceu

A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) também notou o crescimento. A Federação apontou que a venda de veículos seminovos aumentou 55% no acumulado do ano.

Um dos motivos que levaram a essa crescente foi a crise no setor de carros novos. Afinal, pelo menos 10 fabricantes paralisaram suas produções durante a atual pandemia. Não apenas como medida preventiva, mas também por conta da falta de insumos.

Outro fator decisivo foi o vertiginoso aumento no preço dos automóveis. Ainda que a elevação de preço afete veículos usados, os novos ficaram ainda mais caros. As opções de automóveis de entrada mais baratos não ficam longe dos R$ 50 mil.

A forte demanda por veículos, somada aos fatores mencionados acima, aqueceram o mercado de usados. Aliás, esse aquecimento foi o principal fator que alavancou as vendas em concessionárias e garagens pelo país.

Os mais vendidos

A Carupi também elencou os modelos mais vendidos em setembro de 2021. Para surpresa de alguns, a Ford é a marca mais presente entre os cinco primeiros lugares.

Em primeiro lugar nas vendas aparece o Ford Ka (6,5% das transações). Logo em seguida vem o Honda Civic (4,8% das transações) e o Fiat Argo (3,9% das transações).

Na quarta e na quinta posição estão empatados os modelos Ford Fiesta e Ford Ecosport (ambos com 3,3%). Depois aparece o Honda CRV (3,1%). Daí figuram o Hyundai HB20, Peugeot 208, Volkswagen Fox e Volkswagen Tiguan. Os percentuais de compra destes últimos variam entre 1,4% e 3,1%.

O diretor de comunicação da Carupi disse que a presença da Ford pode ser analisada. Como a montadora anunciou que encerraria a produção no Brasil, alguns proprietários decidiram vender os carros. Esta é uma saída para evitar maiores perdas com a desvalorização.