Economia
Cresce fila para comprar jatinhos e helicópteros; espera é de quase 15 meses
O preço das aeronaves usadas foi impulsionado por este fator. Valor de seminovos cresceu 20% em média; entenda os motivos.
Apesar da crise em que muitos países se encontram, a fila para comprar jatinhos e helicópteros cresceu. O número de pessoas para adquirir um desses bens quase dobrou de tamanho. O prazo de entrega das aeronaves variava entre seis e oito meses, hoje é de quase 15 meses. Esse atraso para entregar começou ainda em 2020, segundo reportagem do portal Uol.
Leia mais: Carros da Ford aparecem entre os mais vendidos no setor de seminovos
Cresce a demanda por aeronaves
A demora na entrega impactou o preço de jatos e helicópteros seminovos, inclusive. Aqueles que não querem esperar mais de um ano acabam pagando 20% a mais pelos veículos usados. Nesse setor, inclusive, os preços variam bastante, mas podem ultrapassar a casa dos milhões de dólares.
Durante a pandemia aumentou também o número de voos de aeronaves compartilhadas. São quase 50% a mais de trajetos realizados em veículos com mais de um proprietário.
As principais causas para esse aumento de preço e demanda são a falta de insumos e a alta procura. A falta de insumos, aliás, afetou boa parte da indústria. Já a alta demanda é impulsionada pela economia. No Brasil, o agronegócio é o maior consumidor de aeronaves.
Falta componentes
Os fabricantes de helicópteros e jatinhos se depararam com a falta de alguns produtos utilizados na confecção. De acordo com empresários, o problema atrapalha, mas não chega a ser tão grave quanto é nos automóveis.
Aqui, vale destacar que algumas montadoras de carros chegaram a paralisar a produção. Foi o que aconteceu com a Chevrolet, por exemplo. A indústria de aeronaves não chegou a esse extremo até agora.
Alta procura
Além do agronegócio, governos procuraram por aeronaves para atender as questões de saúde. Durante a pandemia, este foi o setor mais necessitado de transporte ágil no país.
Já no setor privado, o agronegócio se beneficiou das exportações em dólar. Como a moeda norte-americana está em alta, os ganhos aos produtores brasileiros foi recorde.
Só no mês de setembro, o agronegócio brasileiro atingiu um patamar histórico. Foram exportados produtos que acumularam US$ 10.1 bilhões. Em uma conversão simples, seria o equivalente a mais de R$ 50 bilhões. Isso tudo em apenas um único mês.

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