Economia
Bolsonaro confirma auxílio de R$ 400 a caminhoneiros para compensar alta do diesel
Anúncio fez acelerar a queda da Ibovespa e cotação do dólar subir. Bolsonaro também criticou o mercado, chamando-o de “nervosinho”.
Com a crescente ameaça de greve por parte dos caminhoneiros em razão da alta dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou na última quinta-feira, 21, o pagamento de um auxílio no valor de R$ 400 a cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos. O beneficio tem o objetivo de compensar o aumento do preço do diesel, que já é uma das principais reivindicações da categoria.
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Além disso, o presidente, ao citar o valor do petróleo no mercado internacional e a atual cotação do dólar, reconheceu que um novo aumento dos combustíveis está próximo.
“Certamente teremos novos reajustes do combustível, como vou negar isso? Estamos buscando solução. Um auxílio de 400 reais para os caminhoneiros, que vai ficar abaixo de 4 bilhões de reais por ano, dentro do Orçamento”, disse o mandatário em sua transmissão semanal pelas redes sociais.
A confirmação da notícia era esperada, pois mais cedo, durante discurso no evento de inauguração do Ramal do Agreste, no interior de Pernambuco, Bolsonaro havia mencionado que o governo federal criaria uma medida para ajudar financeiramente os caminhoneiros autônomos diante da alta do diesel.
“Fazemos isso porque é através deles que as mercadorias e os alimentos chegam nos quatro cantos do país”, justificou o presidente em fala.
Anúncio gera queda da Bolsa
O anúncio do presidente Bolsonaro na tarde do dia 21 de outubro, ao afirmar que haverá mais uma despesa incluída no Orçamento 2022, fez acelerar a queda da Ibovespa, que fechou o dia no seu pior patamar desde 20 de novembro de 2020.
A notícia chega em um momento de recuperação do mercado em relação a outra previsão de aumento do teto de gastos do governo, desta vez por meio do Auxílio Brasil. Isso porque o lançamento do substituto do Bolsa Família pode furar o teto de gastos estimado para o ano que vem.
Em resposta às reações acaloradas, Bolsonaro criticou o mercado, chamando-o de “nervosinho”. “Se vocês explodirem a economia do Brasil, pessoal do mercado, vocês serão prejudicados também”, disse.
O mandatário conferiu o problema da inflação alta dos combustíveis às medidas restritivas da política de isolamento social, criadas para conter os avanços da pandemia. Para Bolsonaro, o “fique em casa” serviu como uma tentativa de quebrar a economia, que tem cobrado preços elevados dos brasileiros em todos os setores da sociedade.

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