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Agronegócio

Raízen já vendeu produção de etanol de segunda geração

Empresa afirmou que já tem grande volume da biomassa disponível para produção

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Crédito: Pipeline Globo

Pelo próximos nove anos, a Raízen já tem negociações garantidas. O CEO da companhia afirmou que a empresa já vendeu a produção de etanol de segunda geração de plantas futuras. Durante a 21ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, Ricardo Mussa afirmou que o produto é único no mercado. “Obtivemos prêmios fantásticos em relação ao biocombustível de primeira geração. Conseguimos vender produção de plantas futuras para os próximos sete a nove anos. O mercado é muito demandado e é um produto que somente nós temos”, defende.

Ainda segundo o CEO, os mercados europeu e americano são os principais interessados no item. “Os EUA dão valor à tecnologia, e o etanol 2G é classificado como avançado, então ele tem um prêmio na casa dos 70%. Já na Europa, o foco é mais na procedência porque o europeu se preocupa com a competição entre alimentos de biocombustível. Então ele quer um produto que vem de resíduo, como o etanol de segunda geração”, acrescenta.

O executivo também afirmou que a Raízen tem um grande volume da biomassa disponível e investiu em tecnologia proprietária, o que ajuda na produção do etanol 2G. “Antes da Raízen, já haviam feito esse tipo de etanol em laboratório, mas nunca em larga escala ou escala industrial”, finaliza.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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