FGTS: Trabalhadores podem receber R$ 300 bilhões 

Está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento da correção dos depósitos do FGTS dos trabalhadores brasileiros com base na taxa referencial (TR). De acordo com o Ministério da Economia, a correção causaria um gasto de R$ 300 bilhões aos cofres públicos.

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Os valores são retroativos, com base no período de 1999 até os dias de hoje. Ou seja, o valor que o FGTS vai ter que pagar aos trabalhadores tem como base a troca do índice usados pela Caixa Econômica para corrigir os saldos de FGTS.

Quais os motivos para a revisão do FGTS?

A TR não deveria servir de base para a correção monetária, já que ela não acompanha a inflação. Ou seja, isso é sinal de perda para o trabalhador que se arrasta por mais de 20 anos. São mais de 70 milhões de brasileiros nessa situação.

Dessa forma, quem trabalhou de carteira assinada de 1999 para cá pode ter direito à correção maior nos recursos depositados no FGTS.

A mudança beneficia os trabalhadores com carteira assinada entre 1999 e 2013, de acordo com a ação. Dessa forma, os depósitos são das contas ativas e inativas do FGTS. O valor aproximada para cada pessoa é de R$ 10 mil. O que depende do salário e tempo trabalhado.

Nesse sentido, o trabalhador perde dinheiro por não poder usar ou escolher a aplicação financeira. Sendo, assim, uma perda de patrimônio e por tal razão deve ser feita a correção.

Pedido na Justiça da revisão do FGTS

Entrar com o pedido na Justiça é uma saída para o trabalhador que quer aumentar as chances de receber o valor, sem precisar contratar um advogado. O cálculo da revisão do FGTS pode ser feito da ferramenta LOIT FGTS.

Por meio dela, os interessados conseguem conferir os valores a receber da revisão do FGTS. Além do resultado de cálculo, os dados pessoais necessários para cada pessoa, facilitando o processo burocrático de solicitação.

Mesmo quem já fez o saque da conta do FGTS pode pedir a revisão dos saldos. O direito está vinculado ao longo do período e os interessados podem reaver as diferenças que foram perdidas.