Economia
Petrobras (PETR3, PETR4): controle da dívida viabiliza alta de investimentos
Aporte de recursos pela estatal deve superar os US$ 55 bi previstos para o período 2022-2026
Com o fôlego recuperado, após a redução de sua dívida, a Petrobras pretende ampliar o montante de investimentos previstos no planejamento estratégico da companhia para o período de 2022-2026 (a ser anunciado no final deste ano), em patamar superior aos US$ 55 bilhões, programados inicialmente.
Alavancagem sob controle – É o que admitiu o diretor financeiro da petroleira, Rodrigo Araújo, ao explicar que “o foco, no momento, é no sentido de manter a alavancagem sob controle, consolidar o perfil da empresa como grande pagadora de dividendos, além de priorizar ativos mais competitivos, num cenário de baixa de preço do petróleo”.
Perspectiva positiva – Segundo ele, “há uma perspectiva positiva para investimentos em projetos ambientais resilientes, no que se refere a emissões (de gases poluentes) e a preços mais desafiadores para o petróleo”. O termo ‘desafiadores’ remete ao critério da companhia, pelo qual, para que um projeto seja aprovado, ele tem que ser consistente a um cenário hipotético, em que o petróleo estaria cotado a US$ 35 o barril.
Novas plataformas – Ao destacar a inclusão de novas plataformas à carteira de projetos é destacada pelo diretor de exploração e produção da Petrobras, Fernando Borges, revela que o novo planejamento estratégico prevê a entrada em operação de 13 novos FPSOs (plataformas flutuantes) entre 2021 e 2025.
Fora do plano – Entre as unidades fora do plano de negócios da estatal, mas que podem ser adicionadas à sua carteira, Borges citou o nono FPSO de Búzios, no pré-sal; e as plataformas do projeto de águas profundas de Sergipe e de desenvolvimento da descoberta de gás de Pão de Açúcar, sob operação da Equinor, na Bacia de Campos.
Gatilho para dividendos – Na avaliação de especialistas, o controle de sua dívida bruta, de US$ 60 bilhões, serviu de ‘gatilho’ para que a estatal ampliasse o valor pago aos acionistas, nos próximos anos. “Nosso principal compromisso é seguir com os investimentos, seguir com a eficiência operacional e distribuir ao máximo nossos resultados”, afirmou.
Antecipação de US$ 12 bi – Com menos alavancagem, a Petrobras anunciou, em agosto último, a antecipação de US$ 12 bilhões em dividendos à União e a investidores, soma 1,8 vez maior que tudo o que a petroleira pagou no período de 2018 a 2020.

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