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Bancos digitais refinam modelo ‘Robinhood’ para atrair jovem investidor

Embora democratize acesso à bolsa, iniciativa desperta polêmica por induzir à chamada ‘gamificação’

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Crédito: tickernews

Isento de taxas e aplicações a partir de US$ 1. A fórmula inovadora – aplicada no início da pandemia, pela corretora virtual norte-americana Robinhood – atraiu uma avalanche de 10 milhões de novos investidores, a maioria, jovens, a Wall Street.

Gamificação polêmica – Entretanto, a estratégia da Robinhood, para atrair esse púbico iniciante, se baseia no conceito polêmico da ‘gamificação’, pela qual a experiência dos usuários se transforma em um jogo de várias fases, com direito a confetes animados, após a realização dos três primeiros investimentos. A controvérsia, porém, estaria em induzir o usuário a banalizar os riscos (reais) do mercado de capitais, apontam reguladores norte-americanos.

Educação Financeira – A esse ‘senão’ de especialistas, grandes bancos digitais, como Nubank e Inter, rebatem, argumentando que todos os seus canais digitais oferecem Educação Financeira aos novos investidores, mas sem comentar o aproveitamento da disciplina, entre o incipiente público.

Longo prazo – Céticos, analistas brasileiros avaliam que a gamificação é ótima para atrair novos clientes a curto prazo, mas péssima para mantê-los investindo por mais tempo. “Todo mundo já ficou viciado em algum joguinho”, admite o chefe de produtos da Inter Invest, Lucas Fonseca, ao ponderar, contudo, que “o ‘cara’ empolgado gera receita, mas não está pensando no longo prazo”.

A hora do rebate – Para escapar da ‘armadilha’ da gamificação, o Inter (detentor de quase 9 milhões de contas), por exemplo, “retorna ao cliente, via cashback, metade do que o banco recebe como comissão por disponibilizar fundos de investimento em sua plataforma, o chamado rebate”. Sem a participação de agentes autônomos, o cliente poderia fazer seus investimentos via app ou com o apoio dos gerentes da instituição.

Tudo pelo aplicativo – Prestes a abrir capital nos EUA, o Nubank – que possui um universo de 40 milhões de clientes –  acaba de anunciar aos seus clientes que estes poderão comprar e vender ações pelo aplicativo, em paralelo à intensificação da campanha de Educação Financeira.

Corretagem zero – Por meio de uma linguagem simples e opções de investimento a partir de R$ 1 (sem taxa de corretagem), o líder de investimentos do Nubank, Fernando Miranda, explica que a medida visa “ajudar aqueles que estão dispostos a dar os passos iniciais em investimentos”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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