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Instalooker promete mostrar perfis privados do Instagram; será que funciona?

Entenda como funciona o portal que tem a proposta tenderá de possibilitar a visualização de perfis privados.

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Os mais curiosos sonham em poder dar aquela espiada no perfil privado de alguns usuários do Instagram, mas isso é algo impossível de se fazer de forma “oficial”. De olho nessa demanda, sites como o Instalooker surgem com a promessa de permitir a visualização das postagens fechadas.

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O portal afirma que, apenas informando o nome do perfil privado do usuário que você quer ver, é possível ter acesso a suas fotos e vídeos. De acordo com o site, o espião garante “acesso instantâneo” a perfis fechados sem precisar baixar ou instalar qualquer software.

Mas com todas esses garantias de ser “100% legal e seguro” e de manter “sua área de trabalho segura contra vírus ou malware”, será que ele funciona mesmo?

Segurança em risco

Segundo testes realizados pelo site TechTudo, o Instalooker não entrega o que promete. Na hora de exibir os resultados, a plataforma exibe diversas propagandas suspeitas e ainda exige que o usuário baixe alguns aplicativos desconhecidos, o que pode colocar em risco a segurança de seus dados.

Apesar de todas as afirmações, os próprios termos de uso do site indicam esse risco. “O site pode conter vírus de computador, malware ou outros programas ou materiais de fontes externas que podem ser transferidos ou copiados para o seu sistema”, diz.

Para completar, o Instalooker deixa claro que ”não será responsável por danos diretos ou indiretos causados a si ou a terceiros”. Tudo isso em um português com erros ortográficos e algumas frases sem sentido.

Na ele social Reddit, usuários afirmam que o site é fraudulento. Emilio Simoni, executivo-chefe da PSafe, confirma a informação.

“Trata-se de uma página fake que induz o usuário a fazer algo achando que terá algum serviço em troca. Um dos maiores perigos de páginas como essa é o compartilhamento de dados, que poderão ser utilizados posteriormente em golpes pelos cibercriminosos, instalar aplicativos, inclusive malwares, ou registrar o número de celular em algum serviço de SMS pago, o que poderá gerar cobranças futuras às vítimas”, avisa.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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