Bolsonaro deixa vale-alimentação ‘flexível’ e simplifica normas trabalhistas

O governo federal anunciou simplificações nas normas trabalhistas e, com isso, o vale-alimentação fica mais flexível a partir de agora.

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Além disso, dos mais de mil decretos o número agora caiu para apenas 15. Em outras palavras, de acordo com o governo, as mudanças vão tornar o processo mais moderno, menos burocrático e mais simplificados.

Com a flexibilização do uso do vale-alimentação, mais restaurantes devem permitir o uso do cartão.

Ainda de acordo com a revisão feita pelo governo federal, outros assuntos vão sofrer alterações. Como carteira de trabalho, gratificação de Natal e até o registro eletrônico do ponto.

O que muda no vale-alimentação?

Primeiramente, a previsão do governo é reavaliar as normas trabalhistas a cada dois anos. Ou seja, a meta é melhorar e adequar mais as regras.

Em relação ao vale-alimentação, o governo federal diz que ele é uma decisão entre a empresa e o funcionário. Ou seja, vai existir um período de adaptação de 18 meses e, durante isso, as empresas vão ter que oferecer mais opções de restaurantes.

Do mesmo modo, os funcionários poderão usar o meio de pagamento em mais lugares, não só naqueles credenciados que tenham a mesma bandeira.

Outra proposta atrativa é a possibilidade de portabilidade do vale-alimentação em outras bandeiras. Nesse sentido, o governo pretende abrir o mercado de tíquete de alimentação.

Por exemplo, hoje este mercado é comandado por apenas quatro empresas que tomam conta de todo o processo. O que, segundo governo federal, deve mudar a partir de agora.

Porém, mesmo com a decisão do governo, tem quem seja contrário à medida por acreditar que a flexibilização pode comprometer a alimentação dos trabalhadores.

O temor é de que o dinheiro seja usado para a compra de produtos menos essenciais, fazendo com que o vale-alimentação perca o propósito principal.