Fundos Imobiliários - FII's
Alta da Selic leva investidor de FIIs a migrar para renda fixa
Sucessivos reajustes da taxa básica de juros, para o controle da inflação, mudou cenário para os fundos de investimentos imobiliários
A escalada de reajustes da taxa básica de juros (Selic) – hoje no patamar de 7,75% ao ano, com viés de alta – pelo Banco Central (BC) e o crescimento da inflação foram os fatores determinantes da redução de rentabilidade dos fundos de investimento imobiliário (FIIs) em outubro, conforme estudo da plataforma Smartbrain, que considera variações das cotas e os rendimentos.
Renda fixa – De um total de 189 fundos imobiliários (FIIs) negociados no mês passado, 33,86% (64) tiveram ganhos até 7,48%. Desse total, para 22, o rendimento ficou abaixo de 1%. Em consequência, boa parte dos investidores achou mais interessante migrar para a renda fixa.
Recorde batido – Até janeiro último, porém, quando a Selic estava em 2% ao ano, a demanda de novos investidores pelo ativo bateu recorde, observa o analista de research da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman.
Carteira recomendada – Para novembro, a carteira recomendada é formada por FIIs de recebíveis imobiliários (49%), desenvolvimento (13%), logística (13%), educacional e varejo (10%), terras agrícolas (8%) e varejo (7%).
Melhor performance – Ao mesmo tempo, o Índice Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) fechou outubro em queda de 1,47%, em relação ao mês anterior, além de recuar 8,40% para outubro de 2020. Pelo mesmo comparativo, os FIIs com melhor performance são: RB Capital Renda II (RBRD11), que avançou 7,48%; Vila Olímpia Corporate (VLOL11), que subiu 7,41%; e o fundo Shopping West Plaza (WPLZ11), que teve valorização de 6,88%. Tais fundos são classificados como lajes comerciais, escritórios e shoppings, respectivamente.
Ganho para poucos – Se comparado com igual mês de 2020, outubro deste ano apresentou ganho para 37 dos 165 FIIs pesquisados. Desse contingente, registraram maior crescimento: BB Progressivo (BBFI11B), com rentabilidade de 22,77%; Valora RE III (VGIR11), rentabilidade de 20,45%; e o General Shopping e Outlets do Brasil (GSFI11), que valorizou 19,20%.
Perda de credibilidade – Na origem da alta dos juros, assinala a analista de FIIs da Genial, Isabella Suleiman aponta a perda de credibilidade governamental, por conta da perda do teto de gastos, como referência fiscal, o que precipitou a saída de investidores dessa aplicação, em favor da renda fixa, que oferecem risco menor.

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