Grupo Caramuru movimenta menos soja, mas tem lucro com ganhos cambiais

De janeiro a setembro de 2020, a Caramuru Alimentos, uma das maiores firmas nacionais, incrementou o lucro líquido em 224,3%, com alta de 57,8% no Ebitda.

A empresa pertence atualmente à família Borges de Souza, e é integrada em produção de soja, milho, canola e girassol. Presente hoje nos estados de Goiás, Paraná, Mato Grosso e São Paulo, atua nos segmentos animal, industrial, produtos de consumo, como a farinha Sinhá, commodities, biodiesel e logística, com operação em hidrovias e terminais portuários.

Os resultados foram de R$ 287 e R$ 425,62 milhões, extraídos de um recorde de R$ 5,58 bilhões da receita bruta, com um aumento de 21,12%, em grande parte devido aos preços internacionais das commodities e aos ganhos cambiais.

Nos nove primeiros meses do ano anterior, a dívida líquida registrou R$ 2,05 bilhões. Já em relação ao mesmo período de 2021, a dívida líquida registrou R$ 1,94 bilhão, apresentando uma redução relevante.

Além disso, em relação ao ano de 2021, o grupo Caramuru, fechou o período com uma queda de 12,51%, cerca de 2,45 milhões de toneladas, depois do plantio tardio de 2020 ante a seca e o atraso no início da colheita da soja que foi a principal causa, e refletiu, também, no volume do milho safrinha.

A comercialização de biodiesel também teve um leve impacto, de cerca de 3,3 mil toneladas a menos.