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Agronegócio

Vendas de carne suína estão aquecidas e preços sobem

Segundo Cepea, aquecimento foi causado pelo aumento no consumo da proteína

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A carne suína tem se destacado no mercado interno. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as vendas do produto se mostraram mais aquecidas nesta segunda quinzena do mês de novembro, uma reação às negociações realizados durante a primeira quinzena, que se apresentaram fracas. Segundo o relatório divulgado pelo Cepea, “os preços do animal vivo e da carne estão em alta em todas as regiões acompanhadas”.

O último registro mostra que o preço pago pelo animal subiu 9,1% na semana de 10 a 17 de novembro na região conhecida como SP-5, que contempla as cidades de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba. Atualmente, o quilo é negociado a R$ 7,06. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína subiu 7,1% na comparação com a semana do dia 10 e chegou a R$ 10,20 o quilo. Na média paulista, a costela teve alta de 5% no mesmo período e foi negociada a R$ 15,20 o quilo.

A justificativa para o aquecimento nas vendas se deve ao aumento no consumo da proteína em São Paulo e Minas Gerais, principalmente. Nesses locais, a produção é insuficiente para atender à demanda. “No mercado de cortes, os repasses foram menores, já que o fragilizado poder de compra da população e a competitividade frente às carnes substitutas limitaram os reajustes positivos na ponta final”, comentou o Cepea.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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