Commodities
Valorização de commodities deve superar Incertezas políticas e fiscais
Alta do minério e petróleo poderá ampliar rentabilidade de ações das bluechips Vale e Petrobras
A fragilidade econômica do país (previsão de PIB de 0,5% em 2022 e taxa Selic a quase 10% ao ano) forma um ‘caldo’ de incertezas políticas e fiscais que, ironicamente ou não, vão beneficiar as ações de empresas exportadoras, em especial, de commodities, opção preferencial na composição das carteiras, para este mês, conforme recomendação de um seleto grupo de 13 corretoras.
Expectativa de retomada – Para analistas, dois fatores cruciais favorecem muito as exportações nacionais. O primeiro deles estaria relacionado ao entendimento de que a variante viral laboratorial ômicron (o pequeno) seria menos destrutiva de seu antecessor covidiano, reacendendo as expectativa global em torno de uma retomada mais rápida da economia mundial. O segundo seria a desvalorização do real ante o dólar, o que torna nossos produtos exportados mais acessíveis e competitivos no exterior.
Dependência externa – Em relatório, a Genial Investimentos aponta que “uma das maneiras de proteger seu capital do cenário de Brasil pode ser com alocação (de ações) em empresas exportadoras, cuja receitas decorrem, muito mais do cenário externo (China, EUA, Europa), do que interno”.
Trinca preferida – De acordo com instituições, como Ágora, Banco Inter, BB Investimentos, BTG Pactual, Elite Corretora, Genial Investimentos, Guide, Mirae, Órama, Safra Corretora, Santander Corretora (Carteira Ibovespa+), Ativa Investimentos e Toro Investimentos, os papéis mais indicados para janeiro corrente são: Petrobras (PETR4); Suzano (SUZB3) e Itaú Unibanco PN (ITUB4). Segundo relatório recente do BB Investimentos, a expectativa é de que o minério prossiga com tendência de alta.
Forte desempenho – Por outro ângulo, o BTG Pactual admite preferir investimentos em setores com forte desempenho, mesmo diante de um cenário de inflação e taxas de juros elevados, como o atual. Nesse caso, se inserem empresas de consumo que prestam serviços ao público de alta renda, cujas ações acompanham a alta dos preços globais de energia, além de serem beneficiadas pela desvalorização cambial.
Valuations atrativos – Nesse perfil restrito, a recomendação de analistas são as bluechips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) que exibem preços descontados e estão entre as mais recomendadas para o primeiro mês do ano. “Os maiores descontos estão presentes no setor de commodities, que concentra os maiores descontos e valuations (avaliações de empresas) bem atrativos”, avalia o relatório da Ativa Investimentos.
Avaliação positiva – despeito da desvalorização de quase 25% do preço do minério de ferro no ano passado, a avaliação das corretoras é muito positiva para a mineradora brasileira (uma vez que se mantém aquecida a demanda pela commodity na China, maior fabricante mundial de aço), que oferece a possibilidade de distribuição de dividendos muito acima da média, ou a recompra de ações.
Recuperação do minério – “Com o minério de ferro voltando a se recuperar, em reflexo à melhora de expectativas para a demanda na China em 2022, entendemos que os papéis da Vale, que ainda seguem descontados, devem continuar se valorizando”, apontou o BB Investimentos (BBI), em relatório.
Agenda ESG – O BB Investimentos confere destaque, ainda, ao avanço na agenda ESG pela Vale (que leva em conta fatores ambientais, sociais e de governança), ao anunciar a venda da mina de carvão em Moçambique, de sua propriedade, por US$ 270 milhões, dando sequência ao plano de desinvestimentos, tendo em vista conquistar a liderança no segmento de mineração de baixo carbono.
Produtora de níquel – Outra meta traçada pela mineradora é a de figurar entre as maiores produtoras mundiais de níquel, com previsão de produção entre 175 mil e 190 mil toneladas, ainda este ano e em 2023. Recentemente, a mineradora anunciou também a intenção em se firmar como uma das maiores produtoras de níquel, prevendo a produção de 175 mil a 190 mil toneladas entre 2022 e 2023.
Reposicionamento de portfólio – Outra estatal alavancada por commodities, a Petrobras vem priorizando o reposicionamento de seu portfólio, em favor de ativos de maior rentabilidade. Para tal, a petroleira tem procurado reforçar a geração de fluxo de caixa, acelerando a venda de ativos, com vistas a atingir sua meta de dívida bruta, hoje calculada em US$ 160 bilhões. Essa estratégia ‘agressiva’ de redução de ativos não impediu, contudo, que a estatal distribuísse US$ 6 bilhões em dividendos, equivalente a um dividend yield de 8%.
Redução do endividamento – Sobre o esforço de saneamento financeiro empreendido pela Petrobras, o Banco Safra emitiu relatório no qual enfatiza que “acreditamos que a ação da empresa deve se beneficiar da continuidade do processo de redução do endividamento e a consequente adoção da nova política de dividendos, além do foco nos ativos com maiores retornos e dos níveis atuais do preço de petróleo”. No horizonte, continuam presentes preocupações quanto à oscilação internacional do preço do barril e a possibilidade de intervenção federal na política de preços da estatal.
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