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Investimentos

Desempenho do Ibovespa em 2022 está atrelado à política econômica do próximo presidente

Eleição será em 2 de outubro

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Crédito: jornaldocomercio

O desempenho do Ibovespa em 2022 está atrelado à política econômica do próximo presidente. A afirmação é do analista de ações e sócio-fundador da Nord Research, Bruce Barbosa.

De acordo com Barbosa, a Bolsa funciona com expectativas. Ele lembra que os eleitores vão às urnas em 2 de outubro e, disse, os candidatos já entenderam que não conseguirão governar com economia fraca.

“Agora não é hora de prometer restrição de gastos. No nosso entendimento, mais próximo à eleição, veremos os candidatos mudando o discurso para uma política econômica que não quebre”, frisou.

Foto divulgação

Ibovespa

Em relação à primeira semana de janeiro, o Ibovespa encerrou em queda de 2% diante de um cenário interno pouco convidativo, em 102.719 pontos.

Segundo Barbosa, os ganhos do principal índice acionário da B3 foram apenas na quinta-feira (6), e na sexta-feira (7), após três dias de queda.

No local, as preocupações sobre os rumos das contas públicas neste ano eleitoral voltaram a tirar o sono dos investidores, enquanto lá fora a retirada mais rápida dos estímulos fornecidos pelo Federal Reserve (Fed) e a possibilidade de elevação da taxa básica de juros no clima das bolsas mundiais impactaram as cotações das moedas, especialmente as emergentes.

Olhando para outras janelas de tempo (1999, 2005, 2008, 2015 e 2016), o mercado de ações costuma registrar perdas em janeiro caso não haja o “rali de fim de ano”, normalmente nos últimos cinco pregões de dezembro e nos dois primeiros pregões de janeiro.

“Por isso, será importante acompanharmos a performance do índice nos próximos dias para entendermos se o Ibovespa vai seguir comendo poeira do exterior neste mês”, disse.

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