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Agronegócio

Brasil fecha 2021 com recorde em exportações de frango

Apesar de recuo da China, vendas externas chegaram a 4,6 milhões de toneladas.

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Na última sexta-feira (7), de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2021, as exportações de carne de frango do Brasil encerraram o ano com alta de 9% comparado a 2020, registrando um recorde de 4,6 milhões de toneladas. Além disso, a exportação de produtos in natura e processados registrou alta de 25,7%, para 7,66 bilhões de dólares.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, “apesar de uma leve redução nas importações, a China se mantém como o principal destino das exportações do setor e deve se manter no posto durante o próximo ano”.

Nos 12 meses de 2021, a Ásia importou 1,64 milhão de toneladas, cerca de 0,5% superior ao importado no mesmo período de 2020. Além disso, em 2021, a China respondeu por 14,3% dos embarques totais, e mesmo com queda de quase 5%, importou 640 mil toneladas.

No entanto, países como Japão e Filipinas compensaram a redução chinesa, importando 448,9 mil toneladas e 168 mil toneladas, registrando alta de 9,35% e 180%, respectivamente.

De acordo com Santin, “em um ano de retorno paulatino da atividade econômica em várias partes do mundo, o setor demonstrou ser um parceiro confiável para a segurança alimentar de vários países”.

Para 2022, “temos expectativas de continuar crescendo nossa participação do share mundial de exportações de carne de frango, ainda mais com os problemas sanitários que muitos de nossos competidores vêm enfrentando”, completou o presidente.

Segundo a ABPA, houve elevação de 29,9%, com 718,9 milhões de dólares nas exportações de carne de frango em dezembro de 2021, onde foram totalizadas cerca de 411 mil toneladas, 7,7% superior ao registrado em dezembro de 2020, com 381,7 mil toneladas.

Além disso, no ano anterior o Brasil exportou 1,33 milhão de toneladas para o Oriente Médio, 0,3% a menos em relação ao exportado no mesmo período de 2020.

De acordo com a ABPA, os Emirados Árabes Unidos e o Japão devem se manter entre os maiores compradores em 2022, mesmo registrando instabilidade em 2021.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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