Economia
Declínio do Bitcoin acompanha perdas das ações de tecnologia
Principal criptomoeda caiu para US$ 34 mil, a reboque da desvalorização dos papéis de gigantes do setor
Não é o fim do mundo, que vai durar muito ainda. A expressão retrata a situação atual do mercado de criptomoedas, que sofreu grande abalo, despencando, a reboque da queda livre experimentada pelas ações de tecnologia, na semana passada. No entanto, o entendimento do mercado é que o Bitcoin e demais moedas digitais possuem grande potencial de crescimento.
Queda livre – Só nessa segunda (24), o Bitcoin perdeu 4,3%, ficando abaixo do patamar dos US$ 34 mil, sendo acompanhado pelo Ether (-6,8%), que desceu ao patamar mais baixo desde julho passado (US$ 2.201), o menor patamar desde julho. Outros exemplos de criptomoedas em queda são o SOL da Solana (-19%) e o ADA do Cardano (13%).
Saída vigorosa – Para analistas, a forte pressão de vendas que acomete as criptomoedas resulta da percepção de traders, de que o bc ianque, o Federal Reserve (Fed) tende adotar uma postura mais agressiva em relação aos juros, fomentando uma saída vigorosa de ativos de risco. A estimativa é que o Bitcoin perdeu mais de 50% de seu valor, desde a máxima histórica, em novembro último.
Volatilidade sufocante – Em abordagem própria, o diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, Mark Haefele, comenta, com ironia: “Não achamos ruim se a volatilidade do mercado tirar um pouco do ar dos cantos mais especulativos do mercado”.
Aposta do mercado – “Uma combinação entre o apetite por risco global e muito da dinâmica do mercado na China (e as consequências das restrições no país). A influência desses fatores não é estacionária, mas é uma explicação melhor do que cada ação do Federal Reserve (Fed)”. É o que aponta o editor-chefe de mercados de capitais globais do Coindesk, Lawrence Lewitinn, para quem “não só o Bitcoin, mas qualquer criptomoeda, é uma aposta de que a tecnologia vai ser adotada por mais usuários”.
Potencial de crescimento – Mas o grande trunfo do mundo cripto, observa Lewitinn, seria o potencial de crescimento das moedas digitais, uma vez que o Bitcoin “deteria, pelo menos 40 milhões de saldos (contas), número 198 vezes menor que o da população mundial”.
Pequim regulamenta – Entre as causas da volatilidade do criptomercado – que passou por grandes movimentações, no ano passado – o editor-chefe da Coindesk associa a regulamentação do setor de tecnologia na China pelo governo de Pequim à perda de força do Bitcoin.

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