Fundos Imobiliários - FII's
Selic alta aumenta importância de FIIs em carteiras recomendadas
Taxa básica de dois dígitos eleva atratividade de fundos de investimentos imobiliários
Turbinados pela alta vertiginosa da taxa básica de juros (Selic) – alçada essa semana a 10,75% ao ano – os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) passaram a ter relevância crescente nas carteiras das principais corretoras nacionais, recomendadas para este mês.
Captação de recursos – Ao comportar recebíveis de papéis atrelados à variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) – título de curtíssimo prazo emitido pelos bancos, com o objetivo de captar recursos no mercado – esses FIIs estão sendo considerados, por analistas, como “uma alocação mais defensiva para o portfólio voltado ao investidor com foco em renda”
Papéis atrelados ao CDI – Exemplo disso, em janeiro último, os fundos de papéis atrelados ao CDI subiram 0,94%, em contraponto aos fundos de logística, que encolheram 1,88%. O Ifix (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), por sua vez, recuou 0,99%, no mesmo período.
Preferência por exposição – Com a perspectiva de uma inflação menor este ano (em torno de 5,38%) em comparação aos 10,06% de 2021, a preferência recai sobre fundos com maior exposição a papéis atrelados ao CDI.
CRIs ganham destaque – O movimento de ascensão da taxa básica é especialmente favorável aos chamados fundos de papel, ou seja, aqueles que compram títulos de dívida do setor imobiliário, os chamados Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), atrelados ao CDI.
Alocação mais defensiva – Junto com o segmento de logística, esses fundos imobiliários são vistos como uma alocação mais defensiva para o portfólio voltado ao investidor com foco em renda. Em janeiro, os fundos de papéis atrelados ao CDI subiram 0,94%, enquanto os de logística recuaram 1,88%. O Ifix (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) caiu 0,99% no mesmo período.
Crivo da CVM – Enquanto o mercado espera a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) reavaliar uma decisão sobre a distribuição de rendimentos dos fundos Maxi Renda (MXRF11), que pode trazer implicações para toda a indústria de FIIs, a maioria das corretoras tem preferido adotar maior cautela e não fazer muitas mudanças nos portfólios recomendados.
Fundos menos voláteis – Na avaliação do analista de fundos imobiliários da Guide, Caio Ventura, “os fundos imobiliários de recebíveis são menos voláteis e pagam os maiores dividendos do índice Ifix. Dos FIIs mais recomendados, o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) detinha 95,5% dos papéis em portfólio atrelados ao CDI, enquanto o CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), que possui uma carteira mais balanceada, tem 44% do portfólio atrelado ao CDI”.

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