Criptomoedas
Departamento de Justiça dos EUA apreende US$ 3,6 milhões em Bitcoins
O Bitcoin é a criptomoeda mais conhecida no mercado. Com sua valorização, em 2016 a corretora Bitfinex sofreu um ataque hack no qual alguns fundos foram roubados. No entanto, a apreensão da maior parte destes Bitcoins foi realizada este ano pelo Departamento de Justiça dos EUA. Saiba mais.
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Sobre a apreensão de Bitcoins
No dia de 7 de fevereiro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) apreendeu em torno de US$ 3,6 bilhões em Bitcoin (BTC). Esse dinheiro está interligado ao hack sofrido pela corretora Bitfinex, que aconteceu em 2016. Neste ataque, aproximadamente 120.000 BTC foram roubados, o que na época equivalia a US$ 60 milhões e atualmente valeriam em torno de US$ 4,5 bilhões.
Além da apreensão de 94.000 BTC, o DOJ também prendeu um casal (Ilya “Dutch” Lichtenstein e Heather Morgan) suspeito de lavagem dos ativos hackeados. Em adição a isso, o casal também é acusado de serem responsáveis pelo hack. Tais acusações se dão devido a descoberta de transações que transferiram o Bitcoin roubado para a carteira de Lichtenstein. Não só isso, mas também foram encontradas nas investigações as chaves privadas que acessam a carteira digital que recebeu o BTC roubado.
Maior apreensão financeira dos EUA
A apreensão desses Bitcoins é a maior apreensão financeira que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos já fez. Sendo assim, as autoridades norte-americanas afirmaram que foi feito o rastreamento dos fundos que haviam sido roubados através da blockchain do Bitcoin. Com isso, foi possível identificar a carteira do destinatário inicial e descriptografar os arquivos para encontrar os endereços de carteiras de criptomoedas e as chaves privadas do casal suspeito.
Desse modo, foi descoberto que o Morgan e Lichtenstein fizeram várias pequenas transações, usaram mercados da darknet e converteram o BTC em outras criptomoedas para fazer a lavagem dos fundos roubados. Além disso, o DOJ descobriu que parte dos Bitcoins haviam sido destinados a uma empresa que pertence a Heather Morgan e em que tanto ela quanto Lichtenstein são funcionários.
Por fim, para recompensar seus investidores, a Bitfinex, que auxiliou o DOJ na investigação para apreensão do Bitcoin roubado, afirma que irá reembolsá-los em seu token UNUS SED LEO (LEO).
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