Agronegócio
Emater estima produção de soja em 11,2 mi toneladas no RS
Produção deve ficar 43,8% abaixo da previsão inicial de 19,9 milhões de toneladas.
Na última semana, a Emater estimou que a produção de soja no Rio Grande do Sul deve ser de 11,2 milhões de toneladas, 43,8% abaixo da previsão inicial de 19,9 milhões de toneladas, apontando maiores perdas devido à tradicional estiagem no estado, maior produtor de oleaginosas do Brasil. Levando em conta o valor dos produtos que deixaram de ser colhidos, o órgão de assistência técnica vinculada ao governo gaúcho apontou perdas de 27,8 bilhões de reais na safra 2021/22.
De acordo com o órgão, “o cultivo de soja continua sendo impactado pelos efeitos da estiagem, a maioria dos cultivos apresenta plantas com porte reduzido, com encurtamento dos entrenós, perda de folhas, além de abortamento floral e queda de legumes”.
A queda de produtividade no estado do Rio Grande do Sul é um dos motivos da forte redução da safra no Brasil, que não será mais recorde, com estados como Paraná e Mato Grosso do Sul também afetados pela seca. Cerca de um quarto das áreas já foram colhidas pelo país.
Já para o milho, a safra do Estado foi revisada para 2,77 milhões de toneladas, queda de 54,7% em relação à previsão original de 6,11 milhões de toneladas, com prejuízo de 5,3 bilhões de reais. A Emater também reduziu sua previsão de produção de arroz para 7,24 milhões de toneladas, de uma previsão inicial de 7,5 milhões de toneladas.
Cerca de 257 mil propriedades foram afetadas pela seca, além de cerca de 17,3 mil famílias com dificuldades de acesso à água, de acordo com um relatório do Boletim Adverso divulgado no sábado. Além disso, mais de 98 mil produtores foram afetados pelo cultivo de milho e quase 5 mil produtores a mais perderam produção em comparação com o último levantamento.
Já na soja, cerca de 88 mil produtores tiveram produtividade reduzida, enquanto 33,1 mil produtores de leite também foram afetados, incluindo maiores custos pela matéria-prima da ração.
De acordo com a Emater em boletim, “o efeito principal da estiagem resulta na menor oferta de pastagens para os rebanhos, com a consequente necessidade de adquirir maior quantidade de alimentos de fora da propriedade, agravando a crise enfrentada pelos produtores, com custos de produção elevada”.

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