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Agronegócio

China ameaça cortar demanda por soja em 30 milhões de toneladas

Em 2021, País recomendou a redução de farelo de soja e milho na alimentação de animais a fim de diminuir a dependência de grãos importados

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A agência de notícias oficial da China, Xinhua, afirmou nesta quarta-feira (16) que o País pode reduzir sua demanda por soja em 30 milhões de toneladas. A intenção, segundo autoridades agrícolas não identificadas, é reduzir a dependência de grãos importados para a produção de ração animal.

Desde o fim de 2021, a China tem promovido rações com menos farelo de soja e proteínas alternativas. As novas diretrizes foram emitidas no ano passado e a recomendação foi voltada para a alimentação de suínos e aves.

Atualmente, o País importa quase 100 milhões de toneladas de soja por ano para produzir farelo de soja para seu enorme setor pecuário. Desde a recomendação, a fatia do farelo de soja na ração caiu para uma média de 15,3%, o que representa um recuo de 2,4% em comparação com 2020. Entre as 33 maiores empresas de rações chinesas, o item teve uma média de 11,8%, uma queda de 1,6% em relação ao ano anterior, segundo Xinhua.

Diante disso, a previsão é que a China reduza o uso de farelo de soja em mais 23 milhões de toneladas, e diminuindo o uso de soja em quase 30 milhões de toneladas. A intenção é continuar promovendo a alimentação de criações com baixo teor de proteína, intensificando o uso de aminoácidos e grãos alternativos.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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