Commodities
Lote de café arábica brasileiro é certificado pela bolsa ICE
Grãos brasileiros poderiam fornecer um impulso significativo para os estoques certificados de arábica nos armazéns da ICE.
Um lote de café arábica do Brasil recebeu certificação como apto a ser entregue na bolsa ICE, mais um sinal positivo para os que esperam que o aumento da disponibilidade do grão no maior produtor mundial em breve começará a reduzir os temores com a oferta e impactar as cotações futuras.
Um influxo de grãos brasileiros poderia fornecer um impulso significativo para os estoques certificados de arábica nos armazéns da ICE, que se encontram em seus níveis mais baixos em 20 anos, mesmo que ainda não se saiba se o café do Brasil poderá passar pelos rígidos controles de qualidade da bolsa em quantidades significativas.
O Brasil produz principalmente grãos naturais, ao passo que os futuros da ICE são garantidos por grãos de café “lavados”. Contudo, a safra recorde desta temporada tem alta qualidade e uma boa quantidade de lotes “semi-lavados”.
A ICE divulgou dados que apontam que 855 sacas de 60 kg de arábica brasileiro em depósitos da bolsa em Antuérpia foram classificadas para entrega na última sexta-feira, mais do que dobrando, em apenas um dia, a quantidade total de café brasileiro em poder da bolsa.
Em contrapartida, 3.060 sacas de café foram reprovadas na verificação de qualidade, ainda de acordo com os dados. Se todas elas ou a maioria eram de café brasileiro, com muitos espetam, as entregas do país podem ficar inda mais limitadas.
Um trader de café de Londres acredita que as sacas são brasileiras. “Só pode ser café brasileiro (que não passou na inspeção). Se você olhar (os preços físicos), o único café desses últimos meses que era viável para entregar era do Brasil”, disse ele.
Não há informações sobre o país no intercâmbio de dados sobre aprovação e reprovação.
Os diferenciais ou prêmios para cafés que geralmente são entregues ao ICE, como Honduras, subiram para níveis recordes nesta temporada, o que torna impossível sua entrega à bolsa.
Também há boatos no mercado de que entre 200 mil e 500 mil sacas de café brasileiro “semi-lavado” seriam entregues na bolsa até o final de 2020. Os futuros da ICE estão altamente correlacionados com os estoques da bolsa.
Os preços do produto subiram aproximadamente 32% desde 1º de julho, ficando a mais de 1,30 dólar por libra-peso, ao passo que os estoques recuaram cerca de 29%, para menos de 1,2 milhão de sacas.

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