Presidente da Caixa é processado por duas empregadas domésticas

Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, teve uma ação movida contra ele por duas ex-empregadas domésticas que alegam não ter recebido os direitos trabalhistas. Os casos foram encerrados em 2021, após as partes terem entrado em um acordo na casa dos R$ 10 mil e R$ 14 mil.

Em 2020, duas irmãs moveram ações contra o casal, Manuela e Pedro Guimarães, pelos serviços prestados em períodos distintos, visto que não tiveram suas carteiras de trabalho assinadas e não receberam alguns direitos trabalhistas como férias e FGTS.

O presidente da Caixa pontuou em nota que “foi surpreendido com a ação judicial, pelo cuidado no tratamento que busca dedicar aos empregados que lhe prestam serviços. Em consequência, realizou conciliação perante a Justiça trabalhista, fato que motivou o encerramento do processo. Dessa forma, considera o caso encerrado.”

Segundo o escritório de advogados que estavam fazendo a representação das funcionárias, uma das mulheres teria sido demitida durante seu período de gravidez. Para se defender, o casal argumentou que a moca prestava serviços como diarista, duas vezes na semana e por isso não possuía vínculo empregatício.

A ação solicitou o valor de R$ 58 mil, porem o acordo foi fechado em R$ 10 mil em março.

“Consta que os réus já procederão à anotação da CTPS da autora com reconhecimento de vínculo de emprego como empregada doméstica entre 07/02/2019 (admissão) e 20/06/2019. Os réus procederão à regularização no eSocial, à anotação da CTPS e à entrega das guias para percepção do FGTS”, foi sentenciado.

Pelo período trabalhado para a família sem a assinatura na carteira, a outra irmã acabou pedindo R$ 45 mil. Porém, aceitou um acordo no valor de R$ 14 mil, conforme relataram seus advogados.

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