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Commodities

Cota de etanol isenta de taxa deve ser estendida pelo Brasil por três meses, afirmam fontes

Após o vencimento da cota sem taxa no final do mês passado, não houve renovação a pedido do setor agropecuário.

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Duas fontes disseram à Reuter nesta quarta-feira que o governo do Brasil deve estender por três meses uma cota de importação de etanol sem tarifa à medida que tenta negociar uma posição melhor para a exportação de açúcar aos Estados Unidos.

Segundo elas, “o que está encaminhado é uma cota temporária para de três meses até que chegue a um acordo”.

O presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se reuniram com o setor sucroalcooleiro para tratar das negociações na terça-feira.

Bolsonaro já alertou setor sobre a cota de três meses, mas os empresários ainda devem apresentar ao governo o que entendem ser uma proposta de negociação sobre o açúcar, produto que sofre com barreiras tarifárias para entrar em terras norte-americanas.

O presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se reuniram com o setor sucroalcooleiro para tratar das negociações na terça-feira.

O beneficiado pela cota basicamente é os EUA, mas após seu vencimento no final do mês passado, não houve renovação governo brasileiro a pedido do setor agropecuário.

Uma das fontes ligadas ao assunto disse que as conversas já foram retomadas com os com os norte-americanos, e que o Brasil propôs os três meses para permitir essa negociação sem tanta pressão por parte dos EUA, um vez que o governo de Donald Trump está em vias da eleição presidencial.

A extensão da cota por mais um trimestre permitiria a Trump passar pelas eleições sem afetar suas chances nos Estados produtores de milho, matéria-prima do etanol norte-americano. As eleições norte-americanas estão marcadas para novembro.

Com o fim do fim do acordo, a tarifa passa a ser de 20%, ante a cota de importação anual anterior de 750 milhões de litros com tarifa zero.

A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), representante dos produtores da principal região produtora do Brasil, o centro-sul, ainda não se manifestou. O Ministério da Agricultura também não comentou o assunto.

Ainda de acordo com uma das fontes, o tema não será abordado durante a reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) desta quarta-feira, mas, quando for necessário tomar uma decisão, o conselho será convocado.

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