Curiosidades

NFTs irão auxiliar na preservação da Amazônia

Os tokens não-fungíveis estão tornando-se populares entre os entusiastas dos colecionáveis. Entenda como isso afeta a Amazônia, leia mias!

Publicado

09/04/2022 às 19:05

Por

Darlan Goulart

Primeiramente, acredito ser necessário explicar o que são, efetivamente as NFTs uma vez que esse termo não é amplamente reconhecido pelo público de forma geral. Desse modo, pode-se dizer que as NFTs são “tokens não-fungíveis”, uma espécie de criptoativos colecionáveis — obviamente exclusivos — e existem desde 2012.

Não obstante, como as NFTs vêm ganhando espaço no mercado de criptoativos, esses itens digitais que possuem um número de identificação único, tornando-as exclusivas, dará seu primeiro passo rumo ao mercado ambiental visando preservar a Floresta Amazônica.

De fato, é importante destacar que as NFTs vem sendo comercializadas pelos entusiastas desta modalidade por quantias significativas de dólares, podendo chegar a casa dos milhões. Dessa forma, a empresa brasileira Nemus lançou a proposta de comercializar esses cards utilizando ilustrações de espécies presentes na fauna brasileira com o único e exclusivo objetivo de preservar um terreno de 410 km² em Pauini (AM), de acordo com as informações da agência Reuters.

À vista disso, essas NFTs baseadas na fauna brasileira irão ser construídas por um escritório especializado em NFTs, localizado em São Francisco, nos EUA. A ideia é de que, quando a NFT da Nemus for comprada, esse dinheiro irá direto para as áreas florestais de tamanho distintos, alocando o montante para a preservação de árvores, regeneração de áreas desmatadas e etc. Em suma, o comprador tornar-se-ia um patrocinador exclusivo da preservação e do ecossistema.

É importante salientar que os compradores, de forma alguma, tornar-se-ão donos das terras, pelo contrário. Todavia, os clientes terão acesso às informações da área através de imagens de satélites, para analisar como anda o cuidado da área descrita na NFT.

De acordo com o fundador da Nemus, Flávio de Meira Penna, a empresa já vendeu 10% de uma oferta primária por 8.000 hectares no primeiro dia da implementação da proposta — 25 de março de 2022.