Conecte-se conosco

Curiosidades

Gilvan Bueno: “como o mercado financeiro mudou minha vida”

Confira aqui a história de superação de Gilvan Bueno que iniciou sua carreira no mercado financeiro após trabalhar de garçom durante boa parte da vida. Entenda!

Publicado

em

Durante a vida, conhecemos poucas pessoas que possuem uma história de superação a não ser aquelas que são contadas em filmes, dificilmente baseadas em fatos reais.

Leia mais: A Páscoa de 2022 deve ser a maior do período pandêmico

Isso se dá, em grande parte, devido a dinâmica quase natural que demonstra, efetivamente, que a meritocracia não é universal, e sim uma tentativa quase abstrata de romper com os paradigmas impostos socialmente.

Nesse emaranhado de realidade, nem sempre agradável, surgem aqueles que conseguem superar as expectativas por N fatores, que, sinceramente, nem a ciência consegue explicar, de fato. Porém, algumas histórias de superação merecem destaque, como é a trajetória de Gilvan Bueno.

Gilvan, hoje, tem 40 anos de idade e é um executivo do mercado financeiro, mas nem sempre foi assim. Durante uma boa parte de sua vida, ele trabalhou em empregos comuns a todos os cidadão que estão basicamente fadados a exercerem determinadas funções. Nesse sentido, dos seus 20 anos aos 27 anos de idade, Bueno trabalhou como garçom para conseguir sobreviver no mundo.

O executivo relata que a vontade de trabalhar no mercado financeiro apareceu aos seus 25 anos de idade, enquanto assistia um filme que foi o divisor de águas na sua vida, “À Procura da Felicidade”. “Aquele filme mexeu comigo. A história do Cris Garden como homem negro me emociona até hoje.[…] Eu era bom de conversa. Falava sobre livros que eu tinha lido ou que queria ler, mostrava habilidade com cálculos. Alguns achavam que era maluco, mas outros me incentivavam”, relata Givan.

Bueno relata que ingressou no mercado financeiro durante a crise de 2008 visto que muitas pessoas tinham medo de trabalhar nesse segmento após a dinâmica da bolsa despencar. Ele relata que seu primeiro salário trabalhando na bolsa foi de R$1.800, fazendo com que conseguisse sair da comunidade em que cresceu, e indo morar no Cachambi, bairro também da zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com Bueno, trabalhar no mercado financeiro não configurava-se em somente receber um bom salário, mas sim uma chance de efetivamente obter uma ascensão social. Durante seu percurso, o executivo trabalhou em diversos bancos, sendo um deles o Itaú. Depois de alcançar o “sucesso”, após viajar para os EUA para aprender inglês, o executivo voltou cheio de vontade de empreender e auxiliar jovens nesse processo.

Em 2020, em uma parceria com a federação Brasileira de Bancos (Febraban), Bueno montou um projeto que visa capacitar jovens do Pelourinho, em Salvador (Bahia), e ajudá-los a obter as certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Além disso, Bueno abriu uma empresa voltada para ensinar a educação financeira, chamada de Financier Educação.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS