Estado de SP apresenta programa que visa atrair produção local de veículos elétricos

Como parte de uma ideia inovadora, o estado de São Paulo está disposto a reembolsar aproximadamente R$ 500 milhões do crédito de ICMS, para as montadoras que preferirem nacionalizar a produção de veículos elétricos, a fim de empreender mais de R$ 15 milhões no projeto nomeado “Pró Veículo Verde”, lançado na última terça-feira (30).

De acordo com o governador João Doria, é esperado que o programa chame a atenção para o estado, unicamente para girar R$ 20 bilhões num período aproximado de três anos, decorrente de uma grande produção de veículos movidos a uma energia mais rentável ao meio ambiente. Além disso, para ele, “passa a ser mandatório que o Estado adote a aquisição de veículos sustentáveis a partir de agora, notadamente nas áreas de Segurança Pública e Educação”.

Outro ponto abordado pelo governador, foi um projeto assinado anteriormente, prometendo a descarbonização geral do estado até o ano de 2050. Sendo assim, novos veículos a biocombustíveis serão integrados na sociedade – recurso mais utilizado atualmente em caminhões -, e o impedimento de gases que provocam o efeito estufa não serão mais liberados na atmosfera, contribuindo assim para a diminuição do consumo de carros a base de gasolina ou diesel.

Mais sobre o crédito

Ao ocorrer a aceitação do programa “Pró Veículo Verde”, o valor de crédito será fornecido unicamente aos fabricantes que retém mais de R$3 milhões de crédito no imposto.

Além disso, está em posse do governo de São Paulo por vários anos, um valor estimado de R$ 5 bilhões fornecidos pelas empresas. No entanto os créditos são gerados quando as montadoras mostrarem os veículos juntamente com seus impostos nas autopeças.

Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a ideia inicial será algo benéfico para a indústria, além da liberação de créditos tributários conceder auxílio na produção dos veículos eletrificados.

“A medida está na direção correta, com foco na redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa”, diz, em nota, o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes.