Preço dos combustíveis torna-se dor de cabeça para o Executivo

Não é novidade alguma que o atual presidente da república, Jair Bolsonaro, encontra-se em frequente atrito com os acionistas da Petrobras.

Nas últimas semanas, mediante ao lucro bilionário da petrolífera de 44,5 bilhões de reais, o Governo Federal vem tentando tomar medidas que atuem diretamente no preço dos combustíveis, uma vez que a dinâmica de preços está afetando diretamente a população brasileira.

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Sem sombra de dúvidas, é evidente que o combustível com valores altos influenciam diretamente no preço dos alimentos. Isso se dá, em grande parte, pois o modal de transporte brasileiro [é rodoviário, o que acaba consumindo muito combustível para o transporte.

Nesse sentido, a intenção do Executivo é fazer com que o modelo brasileiro aproxime-se mais do modelo norte-americano, fazendo com que os caminhoneiros, responsáveis pelo frete, façam a entrega pelo preço final.

Geralmente, quando um caminhoneiro fecha um contrato, ele acerta o preço total da gasolina, no entanto, nas últimas vezes, devido a volatilidade do preço, quando o motorista faz a entrega, o preço do combustível está mais alto, dessa forma, essa política ajudaria a “congelar” o preço do combustível durante o percurso, não afetando o caminheiro. Isso se dá, em grande parte, devido ao ano eleitoral.

Sem dúvida alguma, o aumento do preço dos combustíveis é uma grande preocupação para a reeleição do atual presidente, visto que esse item em específico é o maior causador de grandes altas inflacionárias.

Destarte, alguns especialistas apontam que a defasagem do preço do combustível pode chegar até 25%, tornando-se uma dor de cabeça para todos no cenário brasileiro.