Economia
Principais tendências para o mercado imobiliário pós-pandemia
Mudanças no comportamento das pessoas e cidades devem alterar segmento de imóveis residenciais e comerciais.
A startup Mapfry, de propriedade dos sócios João Caetano, Maurilio Soares e Ryuichi Ogawa, utiliza dados populacionais e geográficos para realizar estudos e projeções de mercado. A partir de algumas informações, como perfil de consumo dos lares, abertura e fechamento de estabelecimentos comerciais e lançamentos imobiliários, o sistema concebido pela empresa mapeia, e prevê, como cada localidade se comporta.
“Desenvolvemos um software capaz de simular cenários e recriar a vida nas cidades, traduzindo dados em realidade de mercado”, relata o fundador da Mapfry, João Caetano. Dentre as mudanças no comportamento das pessoas e cidades, impulsionadas pela pandemia de covid-19, a empresa levantou as principais tendências que devem influenciar o mercado imobiliário.
Entre as principais modificações, há a valorização dos negócios locais. “Veremos mais ativismos do tipo buy local, no sentido de valorizar os negócios locais e autênticos que dão personalidade aos bairros”, destaca Caetano. Isso em função da transformação feita pelo home office. Por outro lado, a comunicação dos shoppings e franquias também irá se adequar ao novo cenário. Mais uma atualização deve ocorrer com as Fachadas Ativas, que projetam a inserção de espaços comerciais no térreo de edifícios.
A tendência de famílias pequenas será mantida. “A crescente presença das mulheres na força de trabalho, assim como a exigência cada vez mais elevada de qualificação profissional, combinada com projetos de vida mais fluidos e um certo medo do futuro, darão continuidade à opção por núcleos familiares reduzidos”, lembra Caetano. Além disso, aumentaram a procura por divórcios e “isso prenuncia que a nova realidade de viver e trabalhar no mesmo espaço desgasta as relações. Por isso, será mais comum o arranjo em que casais decidam por manter residências separadas”, destaca.
As cidades integradas ganharão vez. “Projetos como o Trem Intercidades São Paulo-Campinas ganham força, assim como ocorre com a Brightline, no estado americano da Flórida, que desde maio de 2018 interliga Miami Central a West Palm Beach, permitindo que um trecho de 110 quilômetros seja percorrido em uma hora”, sugere Caetano. De acordo com tal, a integração impulsionará a concepção de projetos urbanísticos complexos, que abrangem campos de golfe e até mesmo praias artificiais.
Com a propagação das atividades produtivas nas cidades pequenas, a Mapfry estima que as grandes cidades passam a exercer o papel de centro de lazer, cultura, gastronomia e boemia. Assim, segundo a startup, imóveis nestas regiões terão alta valorização e rentabilidade para aluguéis de temporada. Também, os apartamentos situados nas regiões centrais serão uma espécie de apoio ao trabalho presencial. “Os próprios hotéis transformaram seus quartos em escritórios durante a baixa provocada pela pandemia e, ao que tudo indica, esse comportamento terá continuidade”, frisa Caetano. “A ida para regiões mais afastadas em busca de mais espaço não significa um total abandono da cidade”, acrescenta.
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