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Amazon é acusada de expor funcionárias grávidas a trabalhos pesados
A empresa sofre frequentes críticas as condições de trabalho que ela oferece aos seus funcionários. Saiba mais!
A Amazon está sendo acusada pela Divisão de Direitos Humanos do Estado de Nova York de discriminar suas colaborados grávidas e os deficientes em suas dependências de trabalho, segundo Kathy Hochul, governadora do estado de Nova York.
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A companhia é acusada também de implementar políticas que obrigam seus funcionários a tirar licenças não remuneradas, ainda que possuam capacidade de exercer suas funções.
A Divisão de Direitos Humanos culpou a Amazon por ignorar todas as recomendações dadas pelos ‘’consultores de acomodação’’ que realizaram pedidos sistemáticos para que houvesse alterações nas horas de trabalho.
A lei estadual obriga que os empregadores forneçam acomodações razoáveis para que as trabalhadoras grávidas e deficientes.
“Meu governo responsabilizará qualquer empregador, independentemente de ser grande ou pequeno [porte], se eles não tratarem seus trabalhadores com a dignidade e o respeito que merecem”, disse a governadora em comunicado.
A companhia não respondeu a nenhum pedido para que comentasse as acusações.
A empresa sofre frequentes críticas as condições de trabalho que ela oferece aos seus funcionários. Em 2021, foi solicitado à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos EUA por seis senadores democratas que fosse investigado a suposta falha ‘’sistêmica’’ da empresa em dar condições dignas para suas trabalhadoras grávidas em seus centros de distribuição.
A denúncia diz que a empresa obrigou uma colaboradora grávida a levantar pacotes de mais de 11 quilos e quando a funcionária se machucou, a empresa a obrigou a pedir licença não remunerada.
As denúncias tem como objetivo obrigar a companhia a pagar multas aos funcionários e sofrer sanções civis, que ainda não foram especificadas, treinamentos mais exigentes e politicas renovadas quanto as condições de trabalho.
Os atos da Amazon poderão ter como consequências multas de até US$ 50 mil a 100 mil por conduta intencional. O lucro da empresa, em 2021, foi de US$ 33,4 bilhões.
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