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TCU analisa possíveis erros nos cartões do Auxílio Brasil; confira!

O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou dois processos que mostram ter havido irregularidade nos cartões do Auxílio Brasil.

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Auxílio Brasil

O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou dois processos que mostram ter havido irregularidade nos cartões do Auxílio Brasil. Tudo indica que houve uma troca equivocada das ferramentas, e isso mostra a importância do Governo Federal realizar a emissão de mais de 18 milhões de dispositivos até julho para garantir a segurança dos cidadãos.

Leia também: Municípios tem números altos de beneficiados pelo Auxílio Brasil

Essa análise foi feita depois de parlamentares terem requisitado ao TCU. O primeiro processo é do senador Alessandro Vieira, e o segundo, dos deputados federais Tabata Amaral e Felipe Rigoni. Depois desses pedidos, outros parlamentares também oficializaram uma segunda solicitação.

Os parlamentares acusam o Governo Federal de realizar a troca dos cartões como uma estratégia eleitoral, pois os cartões do Bolsa Família seguem funcionando normalmente. Por isso, essa troca de cartões é desnecessária. A intenção do governo é fazer a troca dos cartões daqueles beneficiários que eram atendidos pelo extinto Bolsa Família e migraram para o Auxílio Brasil.

Outro problema nessa questão é que milhares de famílias que entraram para a lista dos beneficiados pelo Auxílio Brasil ainda não receberam seus cartões. Então, misturar a confecção de cartões de antigos beneficiários com novos não se mostra a estratégia mais eficiente. Essa tentativa de fazer a troca dos cartões gera para os cofres públicos um gasto de R$ 670 milhões.

Na documentação enviada ao TCU, os parlamentares argumentam que esse valor gasto desnecessariamente poderia ser utilizado para custear novas rodadas do Auxílio Brasil para 1,6 milhão de pessoas. Outro ponto solicitado pelos parlamentares é a devolução de qualquer valor já gasto para a confecção de novos cartões.

Até agora, o Governo Federal não se pronunciou sobre o assunto. Entretanto, em situações diferentes, membros do governo Bolsonaro foram contra a suposição de que o presidente estaria se dedicando em atos como este para se reeleger. “A preocupação do presidente é com o bem-estar do povo”, disse o ex-ministro da Cidadania, João Roma.

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