Finanças
Pesquisa mostra que geração Z é a mais vulnerável financeiramente
Um estudo resolveu levantar como anda a vida financeira de indivíduos que são considerados da geração millennials e da geração Z.
Um estudo resolveu levantar como anda a vida financeira de indivíduos que são considerados da geração millennials (nascidos entre 1980 e 1995) e da geração Z (nascidos entre 1996 e 2010).
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O estudo busca ver o comportamento dos entrevistados perante a alta da inflação ao redor do mundo, que vem prejudicando a todos nos últimos tempos.
Porém, os dados mostraram que a geração Z é a mais vulnerável financeiramente, e que quando questionados sobre suas maiores preocupações atualmente, o custo de vida está em primeiro lugar.
Dos entrevistados, 29% respondeu que custos como moradia, transporte alimentação e contas da casa estão entre suas maiores preocupações, e 46% diz que vive conforme o que tem para gastar em cada mês.
E não é só a insegurança que preocupa os jovens, o fato de não ter uma expectativa de melhora também é algo que os afeta. Sobre a aposentadoria, 26% dos entrevistados acreditam que não poderão se aposentar, e 62% vê uma lacuna enorme entre as pessoas mais pobres de seu país e as mais ricas.
Apenas 45% dos entrevistados acreditam que as empresas estão impactando positivamente na sociedade, e só 28% está otimista quanto a melhora da economia do seu país nos próximos 12 meses.
Com tanta instabilidade financeira, não é difícil imaginar o motivo do esgotamento emocional da geração. Além disso, a pesquisa mostra que que a satisfação dos jovens no local de trabalho é baixa. Dos entrevistados, 40% diz que gostaria de mudar de emprego em dois anos, e 35% disse que sairia do emprego mesmo sem outro em vista.
A maior causa de insatisfação e desligamento do trabalho foi a baixa remuneração, e 33% respondeu que trabalhar de forma remota ajudou na redução de despesas.
E parece haver um conflito na geração Z, entre o idealismo e o pragmatismo. Por exemplo, os jovens estão aceitando os empregos que pagam melhor, para conseguirem arcar com seus custos de vida, porém, idealizam uma carreira onde possam mudar o mundo de alguma forma. E é difícil encontrar o equilíbrio entre os dois.
“Embora o impacto social e ambiental, juntamente com uma cultura diversificada e inclusiva, nem sempre estejam no topo da lista de prioridades ao escolher um emprego, essas continuam sendo questões críticas em termos de retenção”, explicou o estudo.
Embora a geração Z pareça muito distante das outras gerações, podemos ver que ela só está tentando encontrar seu lugar em um mundo caótico, onde o custo de vida tem limitado e muito a vida das pessoas.
Há diferenças, sim, entre gerações, mas temos que levar em conta que a fase onde a geração se encontra é uma fase jovem, que está tentando encontrar seu caminho em meio as responsabilidades e ideologias.

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