Economia
A leitura ‘política’ do PIB do 2º tri isenta o governo da desaceleração mas não da alta
Fatores externos sobre a agropecuária ditaram a redução da atividade, enquanto juros limitaram as altas do consumo familiar, por exemplo
Se for feita uma leitura ‘política’ do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, há que se admitir que o governo Lula não tem culpa pela desaceleração e é responsável pela taxa de crescimento acima da média das análises esperadas.
A alta de 0,9% foi puxada pela indústria, serviços e consumo familiar, respectivamente 0,9%, 0,6% e 0,9%, impulsionados, em alguma medida, por programas de transferência de renda.
O Bolsa Família, por exemplo, foi relançado em março. Voltou a aumentar o número de famílias beneficiadas, reduzido pelo governo passado, além de incorporar logo de cara mais R$ 150, chegando a um valor médio de R$ 699.
A expansão de 0,7% dos gastos do governo pode ser vista como um indutor paralelo, tanto quanto a melhora do desempenho na geração de empregos que veio pelo aumento da confiança na economia, entre outros pela aprovação que se previa do marco fiscal no Senado e da reforma tributária pela Câmara – como se concretizaram ao final de junho e começo de julho.
Já o menor crescimento do PIB, frente ao forte impulso de primeiro trimestre, corrigido para 1,8%, é visto fundamentalmente por obra da agropecuária.
Preços em baixa de commodities e carnes no mercado internacional, levaram o grupo a perder 0,9%, frente a grande participação a ditar o PIB de janeiro a março de 21%.
Por fim, ainda pode ser atribuído a resistência de alta Formação Bruta de Capital Fixo, a medida dos investimentos, em 0,1%, aos juros mantidos em 13,75% pelo Banco Central – em agosto a taxa foi reduzida em 0,50 ponto percentual -, alvo preferencial de críticas do governo.
Nesses patamares da Selic, também os grupos que ficaram positivos no PIB de abril a junho acabaram ficando mais limitados.

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