Moedas
A verdade sobre a nota de R$ 200 que você precisa saber
Nota de R$ 200 enfrenta desafios de circulação e acessibilidade.
Lançada em 2020, a nota de R$ 200 ainda é uma raridade no Brasil, pois apresenta uma circulação inferior até à cédula de R$ 1, o que gera questionamentos sobre sua permanência. No entanto, mesmo escassa, a cédula não deve desaparecer tão cedo.
O Banco Central (BC) divulgou que apenas 125 milhões das novas notas estão em circulação. Curiosamente, a nota de R$ 1, que não é impressa desde 2005, ainda soma 148,6 milhões. Essa disparidade reflete a falta de popularidade da nota mais recente.
Além disso, a escolha do lobo-guará como estampa gerou interesse, mas não impulsionou o uso comum. Com o passar do tempo, a inflação corroeu 19,6% do valor da nota e reduziu seu poder de compra para R$ 161.
Nota de R$ 200 tem o lobo-guará impresso nela – Imagem: Raphael Ribeiro/Banco Central do Brasil
Fatores limitantes da nota de R$ 200
A circulação da nota de R$ 200 enfrentou obstáculos. Durante a pandemia, por exemplo, 74,4% das cédulas emitidas foram retidas pelo governo federal.
Além disso, a resistência dos comerciantes em aceitar cédulas de alto valor e o uso, por parte dos consumidores, de métodos eletrônicos de pagamento, como o Pix, complicaram a circulação da nota.
Por outro lado, a prática de guardar dinheiro em casa contribui para a escassez percebida. Muitos preferem manter cédulas como reserva de valor, o que gera baixa circulação no mercado.
Papel da acessibilidade
A nota de R$ 200 também foi alvo de críticas por questões de acessibilidade, quando a Organização Nacional de Cegos do Brasil questionou o Banco Central sobre o tamanho das cédulas.
Por serem idênticas às de R$ 20, as cédulas de valor maior deixam de lado o princípio de variação das dimensões conforme o valor.
O Banco Central defende que todas as notas têm marcas em alto-relevo. Contudo, a Defensoria Pública argumenta que esses elementos se desgastam com o tempo, prejudicando a identificação por deficientes visuais. Um processo judicial busca o recolhimento e a reemissão dessas cédulas.
Apesar dos desafios, o Banco Central não planeja retirar a nota de R$ 200 de circulação, pois a instituição sustenta que a introdução da cédula ocorreu conforme a demanda social. Portanto, o futuro das notas de R$ 200 ainda depende de resoluções judiciais em andamento.

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