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Acionistas minoritários da Oi (OIBR3) recorrem ao MPF para investigar a tele

Companhia de telefonia e redes.

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Os acionistas minoritários da Oi (OIBR3) recorreram ao Ministério Público Federal (MPF) para investigar a tele. Os investidores se organizam por meio do Instituto Empresa.

A entidade pede ao órgão a abertura de investigação sobre o que chama de “incoerências e inconsistências” nos pronunciamentos da Oi. Segundo a associação, os comunicados da operadora geraram oscilações atípicas em suas ações na Bolsa.

O Instituto se baseia, inclusive, em um laudo técnico contábil da Licks Contadores Associados, que corrobora a afirmação.

A associação destaca que a dívida de curto prazo já passara a ser de R$ 29 bilhões e haveria risco, por inadimplência, de cobrança antecipada de outros créditos, levando à companhia a uma situação pré-falimentar.

Também elencou que a saída em dezembro e o potencial retorno à recuperação judicial em fevereiro levaram o mercado a comportamentos de alta e baixa atípicos dos papeis negociados em Bolsa, com incrementos que superaram os 50%.

Além disso, frisou que as informações repassadas pela companhia nas duas oportunidades não se demonstram coerentes e induziram os comportamentos dos investidores.

Participação em licitações

A Oi (OIBR3) “segurou” uma participação em licitações de R$ 150 milhões via Justiça.

Isso porque o juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, concedeu à tele medida liminar para permitir a continuidade em processos licitatórios.

A companhia recorreu ao tribunal porque enfrenta dificuldades financeiras e pediu recuperação judicial nos Estados Unidos.

Entretanto, a Justiça brasileira considerou concluída outra recuperação judicial da tele no final do ano passado. Porém, a tele tem, atualmente, R$ 600 milhões em dívidas.

Oi (OIBR3): estratégia de operação

No dia 7 de fevereiro de 2023 o CEO da Oi (OIBR3), Rodrigo Abreu, defendeu que a companhia é sustentável do ponto de vista de estratégia e operação e que a reestruturação da dívida financeira da empresa não irá afetar as atividades.

O executivo destacou que a tele carrega dívida do passado, e que não tem nada a ver com a operação atual da companhia.

Naquele dia ele esteve na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), prestando contas à autarquia.

Nesta quinta-feira (9) se soube que a Agência, inclusive, criou um grupo de trabalho para acompanhar as condições operacionais e econômico-financeiras da Oi, tanto em relação ao plano de recuperação judicial atual como outro que venha a ser aprovado.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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