Ações, Units e ETF's
Ações da Petrobras (PETR3, PETR4) caem 1,9%, mas Ibovespa sobe 0,59%
Queda de papéis da estatal refletiu recuo de 2,9% da cotação do petróleo tipo brent
Em que pese a baixa de 1,9% das ações da Petrobras (PETR3, PETR4) e notícias sobre aumento de benefícios da Bolsa Família, o Ibovespa, ainda sim, fechou em alta de 0,59%, a 122.515,74 pontos, abaixo, portanto, do patamar médio dos 125 mil pontos, além de deixar para trás o ‘tombo’ de mais de 3% da sessão da última sexta-feira (30). A máxima do dia, a Bolsa chegou a bater 124.536 pontos.
Num pregão que chegou a 2% de máxima, também pesaram fatores, como a queda do petróleo tipo Brent (2,9%), a US$ 73,24, como reflexo das preocupações com a economia chinesa, o que acabou ‘respingando’ no descenso do papel da estatal brasileira.
O quadro adverso ganhou novos contornos com a informação de que o governo federal sacaria R$ 3 bilhões da Petrobras para financiar o vale gás, desmentida, depois, pela estatal, que soltou nota esclarecendo que a iniciativa será custeada com os dividendos da companhia.
Com relação ao Bolsa Família, o canal CNN divulgou que o benefício será fixado em R$ 400, hoje, em torno de R$ 250,00, em média, que seria financiada por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o uso dos recursos dos precatórios.
Coube aos papéis do setor financeiro, o destaque do dia, como Itaú (ITUB4) subiu 0,6%, Bradesco (BBDC3; BBDC4) teve alta de 0,8%, Banco do Brasil (BBAS3) avançou 1,4%. A B3 (B3SA3) pegou embalo, encerrando a jornada com avanço de 2,4%.
A expansão desse setor na bolsa está relacionada, entre outros fatores, com os bons resultados dessas companhias, a exemplo de Itaú e Bradesco. Isso sem contar com a previsão de uma alta de 1 ponto percentual para a Selic, a taxa básica de juros, que deverá passar de 6,56% para 7%, na reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na próxima quarta-feira (4).
A perspectiva de nova subida dos juros é reforçada pela apreciação recente do real ante o dólar – atraindo a atenção do investidor estrangeiro para a economia – sem contar o aumento da inflação e instabilidade política em torno da definição de como será o voto (eletrônico ou impresso) no pleito de 2022.
Na sessão de hoje, o dólar comercial fechou em baixa (0,86%), cotado a R$ 5,165 na compra e a R$ 5,165 na venda. O dólar futuro com vencimento em setembro, por sua vez, recuou 0,6%, a R$ 5,201 no after-market.
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