Agronegócio
Adeus, dengue? Plantas com poderes de repelir e exterminar mosquitos, diz pesquisa
Conheça as recentes descobertas que sugerem novas plantas com potencial para repelir e até mesmo exterminar o mosquito-da-dengue
A batalha contra o mosquito-da-dengue ganha novos aliados com as recentes descobertas científicas que identificaram plantas capazes de repelir e até mesmo exterminar esses insetos transmissores de doenças.
Esse avanço surge em um momento crucial, considerando o contínuo aumento de casos de dengue em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil.
Fonte: Khlungcenter/Shutterstock
Como a pesquisa contribui para o controle do Aedes aegypti?
Um estudo inédito, conduzido por pesquisadores da Universidade Comunitária de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina, trouxe à luz novas espécies vegetais que demonstraram eficácia no combate ao mosquito-da-dengue.
A pesquisa, que investigou a ação de diferentes plantas contra o Aedes aegypti, revelou resultados promissores que poderiam revolucionar as estratégias de controle desse vetor de doenças.
Quais são as espécies eficazes contra o mosquito-da-dengue?
Dentre as plantas estudadas, destacam-se a unha-de-gato (Uncaria tomentosa), a casca d’anta (Drimys brasiliensis) e o crisântemo (Dendranthema grandiflorum).
Cada uma dessas espécies apresentou propriedades distintas que contribuem para o combate ao mosquito da dengue, seja por meio de efeitos larvicidas, repelentes ou ambas as ações em conjunto.
Qual é o modo de ação das plantas estudadas no combate à dengue?
O óleo essencial extraído da unha-de-gato e da casca d’anta revelou-se eficaz na eliminação das larvas do Aedes aegypti, proporcionando uma alternativa natural e sustentável para o controle populacional desses insetos.
Por outro lado, o crisântemo demonstrou ser um poderoso repelente, afastando os mosquitos e reduzindo o risco de picadas.
Qual é o potencial impacto dessas descobertas na saúde pública?
Os resultados obtidos nessa pesquisa são motivo de otimismo diante do atual cenário de aumento de casos de dengue, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
O desenvolvimento de novas estratégias de controle, baseadas em recursos naturais e acessíveis, poderia representar um avanço significativo na prevenção de doenças transmitidas por mosquitos.
Quais são os desafios na implementação dessas novas estratégias de controle?
Apesar dos resultados promissores, ainda há desafios a serem enfrentados. É necessário ampliar o escopo da pesquisa para avaliar a eficácia dessas plantas em diferentes ambientes e condições climáticas.
Além disso, a implementação dessas descobertas requer uma abordagem integrada, envolvendo ações de conscientização pública, monitoramento e controle do vetor.
Como essas descobertas podem influenciar nas políticas de saúde pública?
O potencial das novas plantas identificadas nesse estudo vai além do combate direto ao mosquito da dengue.
Essas descobertas podem influenciar políticas de saúde pública, incentivando investimentos em pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras para o controle de vetores e a prevenção de doenças transmitidas por insetos.
O estudo sobre novas plantas com propriedades repelentes e larvicidas contra o mosquito-da-dengue representa um avanço significativo na busca por soluções eficazes e sustentáveis no controle desse vetor de doenças.
Essas descobertas abrem caminho para novas pesquisas e intervenções que visam proteger a saúde pública e promover o bem-estar da população.
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