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Agronegócio

Adeus realização de lucros. Commodities viram forte apostando no pior do USDA hoje

Soja, milho e trigo avançam firme, com os traders arriscando na extensão piorada das condições das plantações americanas

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A UE concordou com o texto de uma lei contra a importação de commodities como soja, cacau e óleo de palma provenientes de áreas desmatadas.

Os mercados de soja, milho e trigo passaram a ignorar, solenemente, qualquer cautela antes do relatório do USDA.

Se esperavam para ver a extensão dos danos nas plantações que o governo americano vai divulgar no fim desta terça (20), do Brasil, e até ensaiavam uma realização de lucros em boa parte da manhã (brasileira), resolveram arriscar antes e estão fortemente comprados.

Vlamir Brandalizze, analista e consultor, acredita que estejam antecipando uma situação mais ruim do que o esperado, sobretudo para a soja, que foi plantada antes do que o normal, e, portanto, está mais sujeita às influências negativas do calor e das chuvas erráticas que o milho e o trigo.

Tanto que a soja era a que mais resistia à correção, como deu Capitalist.

Agora, às 12h30 (Brasília), as telas de todas as três commodities piscam no verde, em ritmo de buscar novos tetos, até porque os mapas meteorológicos não dão trégua até começo de julho.

A soja dispara quase 1%, a US$ 14,81, o milho vai a mais 0,50%, US$ 6,43, e o trigo a US$ 6,91 sobe 0,60%. Todos no vencimento julho de Chicago.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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