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AES Brasil registra prejuízo líquido de R$ 102,4 mi no 1TRI24

Companhia atua no setor de energia.

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A AES Brasil (AESB3) divulgou ontem o balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2024. O documento aponta um prejuízo de R$ 102 milhões, contra lucro de R$ 60,4 milhões do mesmo período do ano passado.

O relatório aponta, ainda, que as receitas financeiras somaram R$ 76,8 milhões, recuo de 48,9%. Segundo a empresa, o número foi puxado pela redução no rendimento de aplicações financeiras, decorrente do menor saldo de caixa e aplicações na comparação com o balanço encerrado em março de 2023, aliado ao menor CDI médio no período.

No período, a empresa registrou um Ebitda, que mede o resultado operacional, de R$ 340,6 milhões, recuo de 14,6%.

Excluídos os efeitos não recorrentes do período, o Ebitda Ajustado totalizou R$ 367,6 milhões, com margem Ebitda de 44,4%.

Vale lembrar que a companhia é uma subsidiária da AES Corporation, uma das maiores empresas de energia dos Estados Unidos. A AES Brasil atua nos setores de serviços, geração, armazenamento de energia elétrica. Está presente no país desde 1997.

AES Brasil (AESB3)

No referido balanço, a companhia fez alguns apontamentos:

Evolução das construções de Cajuína 2 e AGV VII:

  • O Complexo Eólico Cajuína 2 (370 MW) está com 96% da construção concluída e 52 dos 65 aerogeradores em operação comercial. As 13 máquinas remanescentes serão conectadas à Subestação Castanha, prevista para ser concluída até o final 1S24. A obra do Parque Solar AGV VII (33 MW) está dentro do orçamento e cronograma projetados, com mais de 85% da construção concluída. A expectativa é que o parque esteja 100% operacional no 3T24.
  • Aceleração do turnaround dos ativos eólicos: Realização de manutenções e reparos programados dos aerogeradores referentes aos parques eólicos adquiridos via M&A, com melhora de 2 p.p. na disponibilidade na comparação entre os períodos.
  • Nível de contratação: Em linha com a estratégia comercial da Companhia, elevamos o nível de contratação do portfólio com preço médio acima de R$ 190/MWh.
  • Gestão do endividamento: Estratégia direcionada à obtenção de financiamentos de longo prazo para substituir financiamentos de curto prazo captados para a construção de Cajuína, alongando o prazo médio e aumentando a exposição da Companhia ao IPCA – hedge natural, uma vez que os PPAs são atualizados pelo mesmo indicador.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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