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Cotidiano

Afinal, qual é a cidade mais segura do Brasil para se viver?

Ranking foi criado para ajudar brasileiros a residirem em locais com baixa criminalidade e maior qualidade de vida.

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Um novo ranking foi criado para auxiliar os brasileiros que desejam morar em regiões mais seguras. Sete das dez cidades mais seguras do Brasil estão no interior de São Paulo, destacando a região pela qualidade de vida e baixa taxa de criminalidade.

O levantamento foi realizado pelo guia de imóveis My Side, utilizando informações do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, e do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As cidades analisadas possuem mais de 100 mil habitantes, sendo classificadas pela quantidade de homicídios por 100 mil habitantes, o que é um indicador chave para medir a segurança de um município.

Interior de São Paulo se destaca pela segurança em várias de suas cidades – Imagem: reprodução

Cidades mais seguras do interior de São Paulo

7. Poá

Poá ocupa a sétima posição no estado e a décima no ranking nacional, com 5,1 assassinatos por 100 mil habitantes.

Localizada na região do Alto Tietê, Poá também se destaca em termos de sustentabilidade, sendo a terceira mais sustentável dessa região, segundo o ranking da Agenda 2030 da ONU.

Com um IDH de 0,771 e uma expectativa de vida superior a 70 anos, o município vem se consolidando como uma opção segura e com qualidade de vida para seus moradores.

6. Votorantim

A cidade de Votorantim registrou 4,5 homicídios por 100 mil habitantes, ocupando a sexta posição no estado. Seu IDH é de 0,767, considerado alto.

A segurança em Votorantim foi reforçada em 2023 com a ampliação da equipe de segurança e uma redução de 10% nos furtos.

Além disso, o local se destaca pelo índice de qualidade de vida, ocupando a 103ª posição no ranking nacional do IPS Brasil.

5. Araraquara é uma cidade segura para se viver

Araraquara, com 3,9 homicídios por 100 mil habitantes, é a quinta cidade mais segura de São Paulo e a sétima do Brasil. Entre os municípios com 200 mil a 500 mil habitantes, é a segunda mais segura do país.

A cidade apresentou uma significativa queda na criminalidade em 2023, com redução em homicídios, roubos e furtos.

Além disso, Araraquara foi eleita a décima melhor cidade para se viver no Brasil no ranking do IPS Brasil.

4. Indaiatuba

Indaiatuba registra 3,5 homicídios por 100 mil habitantes, posicionando-se em quarto lugar no estado e em sexto no Brasil. Entre as cidades de 200 mil a 500 mil habitantes, é considerada a mais segura do país.

Além disso, foi classificada como a sexta melhor cidade para se viver no Brasil. Em 2023, a Guarda Civil de Indaiatuba teve um papel crucial na segurança local, com centenas de prisões e recuperação de veículos roubados.

3. Botucatu

Botucatu também apresenta 3,5 homicídios por 100 mil habitantes, destacando-se como a terceira cidade mais segura do estado.

No Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que avalia apenas mortes violentas, Botucatu é a mais segura de São Paulo, com 2,8 mortes violentas a cada 100 mil habitantes.

Com um IDH de 0,800 e uma taxa de alfabetização superior a 90%, a cidade é reconhecida como uma das melhores do Brasil para envelhecer.

2. Várzea Paulista

Com 3,5 homicídios por 100 mil habitantes, Várzea Paulista é a segunda cidade mais segura de São Paulo.

O fortalecimento da Guarda Civil Metropolitana e a aquisição de novos equipamentos e veículos contribuíram para esse resultado.

Para 2024, a cidade planeja implementar o projeto “Muralha Virtual”, que visa aumentar ainda mais a segurança local.

1. Salto

Liderando o ranking, Salto apresenta uma média de 3,1 homicídios por 100 mil habitantes, a menor taxa entre as cidades paulistas analisadas.

Em 2022, o município registrou uma significativa redução de 90% na taxa de homicídios ao longo de duas décadas.

Comparando com a cidade mais violenta do Brasil, Jequié (BA), Salto é cerca de 24 vezes mais segura.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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