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‘Afrouxamento’ de sanções ianques sobre Irã e Venezuela derruba cotação do petróleo

Com menor pressão dos EUA sobre produtores, oferta global da commodity deve crescer

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A perspectiva de aumento expressivo de oferta global – mediante o afrouxamento das sanções comerciais aplicadas pelos Estados Unidos aos produtores Irã e Venezuela – assim como a elevação do grau de incerteza quanto à demanda mundial pela commodity, forçaram a queda dos contratos futuros de petróleo na sessão desta segunda-feira (12).

Como resultado, o tipo WI para julho encerrou as negociações com queda de 4,35% –  redução de US$ 3,05 – a US$ 67,12 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), ao passo que o tipo Brent recuou 3,95% – queda de US$ 2,95 – a US$ 71,84 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), o que corresponde ao menor patamar, desta modalidade, desde dezembro de 2021.

A menor pressão ianque sobre o até então rival persa decorre da possibilidade de um acordo nuclear entre os países, o que ‘turbinaria’ as exportações petrolíferas persas. De acordo com a instituição financeira internacional TD Securities, a redução das sanções dos EUA contra ambos os países, já citados, seria determinante para ‘remodelar as dinâmicas mundiais de oferta de petróleo’, sobretudo, ante o crescimento considerável das exportações do item energético pela Rússia.

O novo quadro fez com que o banco ianque Goldman Sachs revisse suas projeções relativas ao Brent, que deve encerrar o ano na faixa de US$ 86 o barril, abaixo da previsão anterior de US$ 95. Se considerada a cotação média para 2023, a estimativa baixou dos US$ 88 iniciais para US$ 82 por barril. A instituição igualmente elevou as previsões de oferta da commodity para Rússia, Irã e Venezuela para o ano que vem.

Em contraste com o declínio dos preços do petróleo, cresce a expectativa dos investidores do mercado de energia quanto à divulgação iminente dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE), o que deve trazer uma visão mais detalhada do comportamento do item energético no restante do ano.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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