Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Agências alertam para risco de ‘contágio’ de crise bancária nos EUA

Moody’s trabalha com a consolidação de cenário negativo na maior economia mundial  

Publicado

em

O colapso bancário dos EUA e seus reflexos quase imediatos do outro lado do Atlântico é sintoma de uma crise que pode se aprofundar e durar mais tempo do que se imagina. Essa é a avaliação de agências de classificação de risco, a respeito da instabilidade financeira internacional presente, que tende a continuar crescendo.

Para a agência de classificação de risco Moody’s, “mesmo com a ação rápida promovida pelas agências reguladoras, do governo e do Federal Reserve (bc ianque) – com o intuito de impedir a contaminação global do sistema financeiro – há um risco crescente de que o estresse do sistema bancário, nas últimas semanas, se espalhe para outros setores da economia dos Estados Unidos”, o que poderá desencadear danos financeiros e econômicos maiores do que prevíamos”, conforme divulgou a agência de notícias Dow Jones.

Ao montarem ‘cenários possíveis’ para determinado evento, as agências de classificação de risco procuram antecipar a concretização de um quadro mais prováve. logo à frente. No caso da atual crise, a Moody’s considera ser ‘crescente’ a chance de o cenário mais negativo se consolidar.

Apesar desse prognóstico nada animador, a equipe de analistas liderada pelo diretor administrativo da estratégia de crédito da agência, Atsi Sheth, continua trabalhando com a expectativa de que as autoridades estadunidenses tenham ‘grande sucesso no controle dos riscos’, ou seja, no viés de uma intervenção bem-sucedida, por parte dos reguladores ianques.

Se consideradas as três situações clássicas envolvendo problemas do sistema bancário, que podem se tornar endêmicos, aquela considerada mais ‘danosa’ pela agência é a que se refere à uma aversão geral a ativos de risco, que pode se agravar, caso os bancos decidam reduzir a disponibilidade de concessão de crédito. Em seguida, na pior hipótese, haveria a ‘cristalização do risco em vários bolsões, simultaneamente’, o que daria lugar à fuga de capitais do mercado financeiro e a interrupção da concessão de crédito pelo mercado.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS