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Economia

Agrotóxico na água? Descubra as áreas afetadas no Brasil.

Água ou solução tóxica? Conheça os lugares do Brasil onde beber um simples copo pode esconder riscos à saúde.

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Em uma revelação alarmante para a saúde pública, um recente levantamento do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) revelou a presença preocupante de agrotóxicos na água de várias cidades brasileiras. Ao todo, 28 municípios estão na lista, espalhados por estados como São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, levantando questões sérias sobre a segurança da água que chega às torneiras da população.

Sinais de perigo no abastecimento de água

Os agrotóxicos, embora sejam aliados no combate a pragas na agricultura, carregam um potencial nocivo à saúde quando presentes na água consumida pela população. Estudos mostram que a exposição contínua, mesmo em baixas doses, pode ser o gatilho para doenças crônicas, incluindo diversos tipos de câncer, problemas hormonais e distúrbios neurológicos.

Onde está o risco? Entre os municípios mais afetados, destacam-se:

  • Aruanã, em Goiás
  • Paulistas e Ibertioga, em Minas Gerais
  • Monte Mor, Ipuã, Mococa, Itirapina e Colina, em São Paulo

Essas cidades mostraram níveis de contaminação por agrotóxicos que superam os limites considerados seguros.

A responsabilidade das autoridades e empresas

De acordo com as normas vigentes, as empresas de abastecimento de água têm o dever de monitorar e relatar os níveis de substâncias químicas, incluindo agrotóxicos. É crucial que a fiscalização por parte dos órgãos municipais e estaduais seja rigorosa e que haja transparência nas medidas tomadas para garantir a qualidade da água.

Vale ressaltar que a comercialização de água não é proibida, visto que as concentrações de agrotóxicos não ultrapassam os limites legais. Porém, os dados atuais acenderam um sinal de alerta sobre a necessidade de revisão desses limites e da eficácia dos controles.

Especialistas em saúde ambiental e toxicologia enfatizam a importância de revisões periódicas e o fortalecimento das políticas de segurança da água. A preocupação é que uma exposição prolongada, mesmo em níveis baixos, possa ser prejudicial, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças e gestantes.

O caminho a seguir

O momento é de cobrança por mais investimentos em alternativas sustentáveis de cultivo e adoção de práticas menos dependentes de produtos químicos perigosos. O Brasil, um gigante agrícola, enfrenta agora o desafio de alinhar a produtividade com a preservação da saúde pública e dos recursos naturais, começando pela água que bebemos.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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